Roteiro Inacabado

"O que você faria se não tivesse medo?"A pergunta visitava sua mente de minuto em minuto, em uma repetição enlouquecedora. Procurava centenas de respostas, mas, no fundo, já sabia."Arriscaria para ser feliz".E foi assim que ela resolveu.

28 de mai. de 2009

Meu contra cheque chegou. Estou sem palavras.

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Já recuperei algumas palavras. Não todas. Tô mais azeda que maionese no sol. Porque, eu não me importo de trabalhar muito. Não me importo mesmo. Juro. Nem tenho ambição de enriquecer. Não tenho mesmo. Juro. Mas eu queria pagar minhas contas sem susto. Tipo ficar com tudo fechadinho e dormir feliz, com a cútis de um querubim. Mas não. Trabalho que nem parteira na África e vivo apertada. Cacete.

26 de mai. de 2009

...

Não fale. Não me pergunte nada, muito menos responda.
Não me olhe torto, nem reto. Apenas não me olhe.
Não me peça, eu ordeno.Não me critique, nem elogie.
Não me irrite.Não me prenda, nem me solte, não me toque.
Não me ignore, não me agrida, não me sufoque.
Não corra, mas ultrapasse esse caminhão antes, pelo amor de Deus.
Não sorria, você não está sendo filmado.
Não chegue perto, não fique longe, não mude o tom, não seja monótono.
Não insista. Não desista. Não exista.
Não quero ouvir, não quero ver, não quero emitir som algum.
Quero ser invisível, dormir e acordar só depois de amanhã, quando essa leve tpm tiver acabado.
Livros de auto-ajuda, terapia, filosofia barata e o conhecimento secreto do segredo mais bem guardado das mentes milionárias do universo podem resultar numa nova categoria de fracassadas: as perdedoras que se acham o máximo, apesar da vida estar sempre mostrando o contrário. Falo por puro conhecimento de causa, tá? Portanto, não se ofenda.

Querida, quando você se acha o máximo mesmo depois de tomar chapuletada atrás de chapuletada, o tombo é muito maior. Porque se você se conformasse com o fato de que é apenas uma mocinha normal, como outra qualquer, que tem milhares de defeitos e uma ou outra qualidade - e que aquele mocinho até que interessante tem 50% de chance de te querer e 50% de chance de te achar uma desvairada completa - perdê-lo simplesmente porque ele não está a fim não seria tragédia suficiente para te deixar deprimida por mais do que uma hora e meia. Agora, quando você se acha “The Queen of Black Coconut Candy”, dear... Aí o bicho pega: “Como assim?! Aquele merdinha me deu um pé na bunda!? Logo em mim!? Ah, mas isso não vai ficar assim... Não mesmo!!! Como ele ousa?!”. Aí, a luta para parecer gostosa e irrecusável acaba por te ridicularizar cada vez mais.Como diria Ana Maria Braga:

“Acooooooooooorda, menina!”. Relaxe, respire e recite comigo este mantra: DIGA NÃO AOS POKA PRÁTIKA, DIGA NÃO AOS POKA PRÁTIKA, DIGA NÃO AOS POKA PRÁTIKA...
"Para saber quem somos, basta observar o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz, com todo respeito, é apenas o que você diz."

(Martha Medeiros)

Alexandre, O Grande

No seu leito de morte, Alexandre, o Grande, expressou seus ultimos 3 desejos:

1) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época.
2) Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados - prata, ouro...
3) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando fora do caixão, à vista de todos.

Perguntado o porquê destes desejos, respondeu:

1) Quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO tem poder de cura perante a morte.
2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem.
3) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

25 de mai. de 2009

Final de Semana

Happy hour, risada, carona, risada, jantar de meninas, risada, amigo novo do Rio, risada, aniversário, risada, amigos dos amigos (novos), risada, baladinha, risada, msg inesperada, risada, Sidney Magal, risada, ligação inesperada 1, risada, beijos, risada, van gohg lotado às 6hs da manhã, risada, foto clássica, risada, almoço de família, risada, pai, risada, irmã, risada, não entender nada de química ambiental, risada, pudim, risada, mãe, risada, ligação inesperada 2, risada, pizzaria, risada, skol e polar, risada - e CAMA! Sono foi pouco, risada foi muita. E eu quero tudo de novo...

24 de mai. de 2009

"Eu tenho o poder que Você me dá. Você tem o poder que Eu te der."

23 de mai. de 2009

Obrigado, acontece que eu não gosto:

- dessa música sertaneja que está na moda;
- de poetas de rima fácil;
- de música no mais alto volume (em casa ou no carro);
- que me acordem. Deus me livre puxar a cortina com força, jogar claridade na minha cara e dizer: Ó, que dia lindo!
- de quem maltrata e abandona bichos;
- de quem acha que é expert em tudo;
- de quem classifica as pessoas pelas escolhas sexuais que têm;
- de quem é servil;
- de quem não sabe receber amor;
- de quem só pensa em dinheiro;
- de quem vive cobrando atenção;
- de quem só diz o que os outros querem ouvir.

21 de mai. de 2009

Momentos Mastercard

Encontrei um amigo do tempo do Dom Feliciano, que resolveu mudar para uma cidade minúscula de 20 mil habitantes, não tem cinema, teatro e a tv só funciona até certa hora, cortam a transmissão assim, ó, no meio, sem aviso prévio.
Tem um boteco em cada esquina, e 6 motéis! Concluí que o povo só bebe e faz sexo como diversão. Um paraíso para muitos, sem dúvida...
Me disse carinhosamente: - Sempre que nas tardes dá tempo de passear pela praça num dia de inverno com sol ou vejo você de novo tenho vontade de gritar: Gostosa!!! (na adolescência não podia me ver que saia gritando pela praça, só para me deixar com vergonha)
Isso sim eu chamo de elogio, mesmo achando q praça não seja digna de ser preguiçosa (tá cheiooo de camêlos), nem eu a deusa sexual dos sonhos dêle. É a linguagem do afeto, da admiração e do respeito pelo meu tempo e pelo dêle.
Isso, um Mastercard não cobre: nao tem preço.
Quem foi a primeira pessoa que pegou uma ostra, abriu, olhou e falou: "hummm, parece gostoso!" e comeu?
Vocês já viram como é uma ostra? É praticamente um catarro embrulhado pra presente!

20 de mai. de 2009

Da série: "EU QUERIA":

Queria que minhas sobrancelhas nunca mais crescessem bem como todos os pelos que preciso exterminar do corpo periódicamente, queria cantar com a voz de Cassia Eller, queria que inventassem logo o teletransportador, queria um edredom novo, queria petit gateau todos os dias, queria ser paga pra ficar em casa lendo coisa boa, queria uma tatuagem de estrelas, queria mais sobrinhos, queria pantufas novas, queria saber de cor todos os versos de Quintana, queria um coala, queria poder dormir 3mil horas sempre que tivesse vontade, queria ter escrito "meu pequeno príncipe", queria gritar fino como macaca-de-auditório, queria aprender a surfar e andar de skate, queria comer e nunca engordar (nem ter celulite of course!), queria uma música feita só pra mim, queria que reprisassem "turma da pesada" e "smurff´s", queria saber a hora certa de tirar e pôr os pés no chão, queria uma torta de limão, queria guardar uma estrela dentro de uma caixa, queria descobrir o sentido.

19 de mai. de 2009

Ando com sorte no jogo... o que significa???
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*QUANDO É O PRÓXIMO SORTEIO DA MEGA SENA???? (rsrsrsrsrs)

Competência para Vida

Eu desconfio muito de quem não valoriza o seu ócio predileto e acaba virando gângster de si mesmo. Até podem ganhar prêmios com sua dedicação inumana, mas perdem todo o sabor da vida.
São profissionais competentes, por um lado, mas incompetentes por não reconhecerem a importância de alcançar uma certa vadiagem responsável, que é como eu chamo o “trabalhar sem se matar”.
Quando fui publicitária, em priscas eras, meus colegas ficavam fulos ao me ver dando tchau às sete da noite e voltando pra casa sem um pingo de remorso, enquanto eles ficavam até altas horas fazendo não sei bem o quê – provavelmente o que fazem até hoje.
Tirando algumas ocasiões excepcionais, em que realmente o trabalho exige hora extra, o resto é tempo desperdiçado em reuniões inúteis e enrolação de quem não tem nada melhor pra fazer nas suas horas livres.

Martha Medeiros (clica no nome e leia na íntegra!!!)

17 de mai. de 2009

Embora seu conceito nao mude, espero que voce nao me julgue.
Chega. Deu. Eu desisto. Não brinco mais. Acabou. Era isso. Enchi o saco. Torrei a minha paciência. That's all folks.

Não quero mais saber. Recolhi as antenas, baixei o periscópio, desliguei o radar. Não procuro mais, não dou mais mole, não poupo o trabalho. Vai querer? Problema seu, vire-se ou desvire-se, conforme o caso.

Não se trata de nenhum tipo de voto de castidade, mas de cansaço puro e simples.

Cansei a minha beleza. Há vagas, mas o departamento de recrutamento e seleção foi desativado por tempo indeterminado. Os interessados devem mandar currículo em três vias com foto, acompanhado de carta de intenções de próprio punho e de recomendações, ficha corrida, atestado de bons antecedentes e ligar um dia sim outro não para ver se já tem alguma resposta.

Não fechei para balanço, mas não faço mais propaganda. Aquela coisa de mala direta, panfleto na rua, comercial em horário nobre, marchandising na novela das oito, encarte em revista, página inteira em jornal - tô fora.

Agora vou ser cool, tipo obra rara que tem que ser garimpada em sebos, edição de 1.000 exemplares, para colecionadores, lançada há trinta anos.

Não facilito: sorrisinhos, charme, insinuações, entradas, bola picando? Forget it. Vai ter que fazer promessa para Santo Expedito, Santo Antônio e Nossa Senhora Desatadora de Nós. Vai ter que rebolar meu nêgo, que agora o furo é mais embaixo, o arroz é mais soltinho e a rapa é na tampa.

Tá a fim? Muito bem, me convença por que você é, afinal de contas, o homem da minha vida.

E anda logo que eu estou com pressa.

16 de mai. de 2009

Cortei outra vez... inclusive o cabelo!!!

Porque as mulheres mudam o cabelo quando querem passar a idéia de que um ciclo encerrou? O namoro acabou! Aquela fase de tristeza absoluta também. Aquela amizade antiga, de quando ainda éramos menininhas terminou, ela traiu sua confiança. Você perdoou; tudo bem, mas não pode confiar novamente. Ou apenas quer se sentir diferente.
O que fazer pra mostrar pra você e para o mundo que uma fase na sua vida acabou??!!!! Mude o cabelo !!!!!

É sempre assim! Com toda aquela adrenalina no sangue, você liga pro salão e marca uma hora.

Nem pensa muito, a melhor forma de dizer que uma fase acabou é mudar, e nada evidencia melhor a mudança do que nossas madeixas. E lá no salão você pede:- Eu quero fazer algo diferente hoje amor, sei lá, repica isto tudo aí...- Eu quero que você corte t-u-d-o! E faz uma franja...- Eu quero o cabelo daquela Fulaninha lá da tv...- Eu quero o cabelo igual ao daquela mulher que saiu agorinha daqui...Ou, no impulso, nem formulamos um corte, ou uma cor pra eles. Chegamos lá como crianças pedindo conselhos pra melhor amiguinha. Viramos pro nosso amigo ou amiga com a tesoura ou tinta na mão e falamos:- Eu quero mudar, eu quero fazer algo no cabelo. O que você sugere?

O momento é mágico, nada nos dá mais prazer do que ser ou parecer estar diferente. Eu já cortei meu cabelo na altura das orelhas e fiz uma franja. Fiquei com uma cara de criança. Já passei navalha e vi meu cabelo ser destruído em menos de um mês. Já pintei de preto, chocolate e já fiquei até loira!!!

Quando a necessidade é imensa, além de cortar mandamos pintar. Num episódio destes, eu fiquei com o cabelo bicolor e sem corte algum. Metade dele loiríssimo e a outra parte pretíssima, não foi intencional, e em menos de uma semana, pintei novamente. Já presenciei uma amiga, que, fico até sem palavras pra descrever a ‘desgraça’ que ela fez no cabelo. Simplesmente ela raspou!!! Levei um choque quando vi aquilo, até chorei (neste momentos não dá pra rir). Os cabelos são quase tudo em uma mulher.

Procurando uma forma de ser diferente, de se apresentar diferente: mais madura, mais segura, mais ousada, mais frágil... Não pensamos (está é a verdade, pois se pensássemos não faríamos) e Zap! Lá foi a tesoura cortar, a tinta colorir...Estamos tão diferentes por fora, mas por dentro, continuamos as mesmas. A mesma insegurança, a mesma tristeza, a mesma desconfiança, a mesma aspereza, a mesma fragilidade, a mesma imaturidade, a mesma timidez.

Não tem problema, eu passo tinta e corto outra Vez!

(texto publicado neste blog em junho de 2008 com o título de Mudanças)

É Impossível que tudo dê sempre errado...

Onde esta você??? É o que eu quero saber...

Como se me descobrir só dependesse de lhe conhecer...

E ainda que não saiba quem é, lhe vejo andando pela cidade...

Desejo é o seu disfarce, só desconheço o nome e a identidade!!!


Cadê Você???


Eu quero rir, quero sair e me divertir... talvez se eu relaxar alguma coisa venha a surgir...

O medo é que você ao entrar, me encontre ali sonhando acordado...


Quem sabe o que pode acontecer??? É impossível que tudo de sempre errado!!!


Então você pode me aparecer... fecho os olhos para melhor lhe ver



(Cadê Você - Lulu Santos)

Então? Sei lá...

Sei lá se isso tem nome.

Sei lá se é Deus mesmo falando comigo, sei lá se tudo isso é real ou se se trata de uma grande e complexa armação da rede de coincidencias. Sei lá se coincidencias existem. Sei lá se todas as nuvens escuras hão de chover algum dia.
Sei lá se nada dura para sempre.


Sei lá se todas essas pessoas maravilhosas que eu tenho na minha vida vão permanecer comigo, sei lá se tudo que é vivo vai morrer um dia. Sei lá se todo sorriso um dia se acaba, se todo perfume um dia é levado pela brisa, se toda cor há de se acinzentar um dia.
Sei lá se os fins justificam os meios.


Se um dia a Terra vai parar de rodar, se o Sol sempre vai nascer pela manhã e morrer ao final do dia. Sei lá se a ordem das estações da Natureza é imutável, se toda segunda-feira mais cedo ou mais tarde vira terça. Sei lá se um dia vou viver meus sonhos.
Sei lá se toda luz um dia se apaga.


Sei lá se toda estrela já morreu há milhões de anos, sei lá se a espuma branca que a onda carrega prá areia é cemitério de sereias. Sei lá se o tempo não pára, sei lá se é preciso ideologia e sonhos e fantasias pra viver. Sei lá se a morte tá viva e se a vida significa um minuto mais, um minutos a menos.

Sei lá se nada se cria e nada se destrói, sei lá se tudo se transforma.

Sei lá se todo fruto colhido já está morto. Sei lá quanto medem os anos-luz, sei lá se o que é verde prá mim não é vermelho pros outros. Sei lá se existem verdades universais, sei lá se os dogmas não existem justamente para serem questionados. Sei lá.

Sei lá se quem não sabe amar vive esperando alguém que caiba nos seus sonhos.

Sei lá se existe amor. Sei lá se existem pingos nos is a serem colocados no amor porque amor não tem i. Sei lá se as pessoas são capazes de enxergar a realidade ou se enxergam simples e nebulosos reflexos de si mesmos nos outros.

Sei lá se o tempo não pára.

Sei lá se um minutos tem 60 segundos, se 60 minutos formam uma hora e se o dia tem ainda 24 horas, porque as horas passam cada vez mais rápido. Sei lá se tenho o poder de fazer o tempo ser mais lento. Sei lá se existe felicidade, alegria, sofrimento. Sei lá se não aguento mais uma mesmo, sei lá se esse ciclo se encerrou, sei lá se existe um fim prá todo o ciclo e, se existir, sei lá se sei reconhecer meus ciclos. Sei lá.

O que sei... O que sei... O que sei?

Sei lá.

13 de mai. de 2009

Me faça te amar ou me faça te odiar, mas por favor me desperte algum sentimento!!!!

12 de mai. de 2009

Túnel do Tempo

Mulheres ficam mais assanhadas em certos períodos do mês, minha avó dizia. E ela que me perdoe, mas assanhada é meu ovário esquerdo, é cio mesmo... só isso explica. Juro que só isso poderia explicar certas atitudes que tenho... As quais certamente minha vó criaria uma réplica: "Minha filha, só se dá mole quando o homem tá te dando duro..."E depois de tão descabida declaração, vou jantar.

(dito em fevereiro de 2008 - NM!)

11 de mai. de 2009

Fear, go away!

Quer saber? Eu não te dou mais a mínima.

Então você pode olhar pra mim desse jeito de quem me desaprova, que eu vou sacudir meus ombrinhos em sinal de desdém. Pode me fitar de cima a baixo, pode espremer esses olhos na intenção de me enxergar melhor, pode fazer bico e torcer o nariz que eu não vou me importar. I don’t give a shit.

Houve um tempo em que você me afetava. Houve um tempo em que a sua sombra me dava arrepios e tudo o que eu queria era sumir, desaparecer, deixar de existir e me tornar uma não-pessoa diante da mais suave brisa que me trouxesse o seu cheiro. Mas não mais hoje em dia, meu bem, não mais. Suas cores não mais me cegam, seu toque não arde mais e sua voz não me ensurdece como fez um dia. I just don’t care.

Quando você abre a boca e despeja todas estas ameaças sobre mim, agindo como se fosse um médium preditor de futuros tristes e sofridos, não precisa se importar em fingir dor na sua voz porque eu sei que você não ta nem aí também. Então porque é que agente simplesmente não abre o jogo? Eu não preciso mais de você, e nem você se beneficia mais comigo. Sempre foi uma relação fadada ao fracasso, apesar do tamanho da cumplicidade que a gente tinha. Once, I believed in you.

Porque ninguém me conhecia melhor do que você. Ninguém sabia mais de mim do que você, e você fez que fez que fez e tentava me manipular com as informações que tinha a meu respeito. E se eu tentasse argumentar ao contrário, você me ridicularizava. Eu achava que você cuidava de mim, mas na verdade você é que nunca se importou. You never took me for granted.

Então, veja bem... Segue o meu conselho: vai procurar outro que se sinta paralisado por você, que seja vulnerável a sua presença do jeito que eu fui um dia. Vai pegar alguém que esteja mais na sua do que eu. Porque comigo, meu amor, não tem mais vez não, e olha, você ta sobrando, não notou? Pega essa coletânea de frases feitas e vai recitar na orelha de outro, porque comigo, aqui, não vai mais adiantar. Just step out!

Porque eu prefiro morrer do que desistir de viver por sua causa. Eu prefiro me arrepender do que deixar de tentar por influência sua, eu prefiro sofrer e sofrer e sofrer mais um pouco do que viver essa vida tediosa ao teu lado. E eu sei que eu reclamo, eu sei que falo mais do que devo, que sou um pé no saco às vezes, mas ninguém mais do que eu anda disposta a te enfrentar. Porque eu sei que sou mais forte do que você. And don’t you doubt it.

E eu não ligo mais se a sua essência é essa, de viver à espreita, esperando um passo em falso meu prá se aproximar e me mostrar que sim, você continua existindo. Eu não fico mais ansiosa durante a noite, em tua companhia, temendo meus pensamentos e o quanto você vai pesar nas minhas decisões. Eu não tenho mais receio de acreditar que os meus sonhos vão, um dia, se transformar em realidade. Eu não me preocupo mais com o tempo que vai levar prá eu percorrer o meu caminho longe de você. It will take the time that it takes.

Então pega a sua trouxa, cheia dessas lembranças de nós dois, e segue andando, que mais cedo ou mais tarde você arruma nova companhia. Alguém que vai te tratar do jeitinho que eu te tratei. E você vai ser importante quando essa pessoa olhar prá você, porque ela vai se importar com o seu nariz torcido. O seu toque vai queimá-la, a tua voz vai ensurdecê-la e você vai conseguir manipulá-la. Just for a while.

Por que, no final das contas, todo medo é vencido. E você, meu Medo, meu amado e conhecido Medo, teve a sua chance. Mas vai cair de joelhos no meu velho e apagado mar que leva embora todas as coisas esquecidas. Porque eu acredito no que tenho hoje, e vou lutar pelo que quero ter amanhã. E depois. E depois, e depois, e depois. And after that too.

Vai meu Medo. ‘Cause I don’t need you anymore.

8 de mai. de 2009

A arte de viver...


Por vezes me chamaram de princesa, de boneca. Talvez eu seja um pouco (até o calcanhar no máximo). De resto, eu prefiro ser gente.
Gente perde e gente ganha. Gente faz certo e gente faz errado. Eu sou dessas. Dessas que tentam, pelo menos.
Eu grito valores, eu choro tristezas, eu bato no peito. Pra em seguida, mudar de opinião e de sabor de sorvete.
Mas não se engane: um dia eu também quis pregar “regras de conduta”. Aquelas aprendidas no colégio, no catecismo, no livro de etiqueta, no manual de trânsito ou no livro de receitas. Despejava julgamentos, vomitava conceitos.
Mas tempo faz a diferença. E hoje eu VIVO – assim grande. A maioria só está aqui
vivendo (assim pequenininho mesmo). Não aceito fórmulas e planilhas. Eu quero surpresas embrulhadas com fita rosa.
A protagonista da minha vida sou eu, então eu decidi fazer a melhor história. Que venha o tapete vermelho e o castelo de CARAS.
Ainda sou meio boba, ainda tenho medo de vez em quando, ainda sonho demais. Mas que venha o mundo com todo o sabor de churros de chocolate. E se em algum momento tiver gosto remédio amargo, eu “tampo” o nariz, engulo e agüento. Se der soluço? Nem ligo.
Eu tô aqui pra abraçar causas, pessoas e meu travesseiro quando uma delas me machucar de novo. É isso que eu quero: fazer os meus motivos pra estar aqui. Pisar fundo com a minha bota marron e prender o cabelo pro vento não bagunçar.

7 de mai. de 2009

Corre... Corre... Corre...

Acontecimentos mil, novas perspectivas, novas coisas acontecendo, novas gentes conhecendo... coração e cabeça acelerados....

5 de mai. de 2009

A intensidade é uma doença contagiosa. E eu não concebo a vida sem contágios.

3 de mai. de 2009

Constatações de ontem à noite...

- O melhor lugar pra se esconder é aquele onde você não lembra de que (ou de quem) está se escondendo.
- O mundo definitivamente combina felicidade e tristeza dentro do mesmo time
- Enquanto a gente hesita, o tempo passa e as coisas mudam. Tudo ironicamente alheio ao nosso bom senso.
- A possibilidade de se arrepender de NÃO fazer alguma coisa será sempre maior do que a de te-la feito. E, claro, sua frustração idem.
- Lamentável as válvulas de escape não gozarem de boa reputação. Elas salvam almas.
- Descobrir um erro é bom. Não saber consertar é ruim.

Tesão



Tem dias que tenho raiva do tesão. O tesão não é como outros bons sentimentos, é mesquinho e inconveniente. Cisma de existir onde não deveria e de súbito some de onde é necessário. O tesão é egoísta, ele sozinho busca somente a auto-satisfação. É também enganador, vai chegando casualmente e se instala causando todo o tipo de transtorno. É como criança... com outra de boa índole é ótima, mas se ficar só...

O tesão é inconseqüente não mede pra onde vai, e nos faz dizer coisas inimagináveis. Ainda pior, nos faz ouvir coisas que numa situação normal despertariam o riso. Mas nesse contexto, o pacto do corpo começa na avalanche de palavras tolas que um mero deslocamento de sangue para partes específicas da anatomia causa.

O tesão é tolo e absolutamente inconstante, pode durar uma vida ou um orgasmo. O tesão escraviza porque exerce controle direto sobre o corpo do indivíduo. O tesão é dissimulado porque fica como um animal adormecido e um dia pode ser despertado novamente por um simples gesto, ou palavra ou vírgula fora de lugar.

O tesão é traiçoeiro porque se basta para existir, é autônomo se fingindo de dependente. O tesão é a autoridades máxima dos sentimentos do clã dos "ãos".


Transitório, incerto, covarde, violento, mas ainda assim absolutamente viciante.

2 de mai. de 2009

Nissin Miojo

Não to mais em idade de comer nissin miojo, mas queria um amor instantâneo... desses que fica pronto em 3 minutos e mata a fome!

Quando eu amar de novo vou acreditar que é pra sempre mas não “a qualquer custo”. Nem sempre, vale à pena e hoje eu sei disso.
Quando eu amar de novo, vou descomplicar.

Resumindo: Quando eu amar de novo “o meu melhor amigo será o meu amor”.


De hoje em diante...

Traga de volta o encanto, a mágica e uma pizza de brigadeiro. Assopre pra eu não queimar a língua. Cuide da menina.
Conclusão: arrependimentos não resolvem. Mudanças sim. Avisa ele.
Quero mostrar o melhor de mim, sem medo de ser unilateral.
Sou bobona, mas não sou idiota. Ainda vou aprender a negar as terceiras chances. Ou talvez não. Acreditar nas pessoas ainda é uma questão de fé.
Tem que valer à pena, mesmo que um só ajude o outro a se perder.
De agora em diante: marco encontro com aquilo que me interessa.
Chega de martelar o prego - a madeira já tem marcas suficientes. O coração também.
Família de propaganda de margarina é uma verdade pra mim. Não tente me convencer com maionese hellmans.

Que venha então um amor que me abençoe.

1 de mai. de 2009

Caixinha de Surpresas



Tire um pouco o peso das minhas costas

Falta pouco tempo prá eu ir embora e eu nem sei se vou voltar...

Trilhe seu caminho, faça suas apostas

Mas não me deixe aqui sozinha sem respostas

Que eu nem sei onde encontrar...

Eu sou apenas uma criança indefesa

Você parece uma caixinha de surpresas

Se for assim meu bem, Adeus!...


Não tô te pedindo prá ficar, não vou te encher de promessas

Eu te quero bem, mas no amor eu tenho pressa...

Vá se acostumando com a minha ausência

Faça logo as pazes com a sua consciência e veja se você errou...


(Sem Resposta - Luka)