Roteiro Inacabado

"O que você faria se não tivesse medo?"A pergunta visitava sua mente de minuto em minuto, em uma repetição enlouquecedora. Procurava centenas de respostas, mas, no fundo, já sabia."Arriscaria para ser feliz".E foi assim que ela resolveu.

30 de mar. de 2010

Momento Repescagem

Em alguns momentos da vida, mais comumente quando começa o inverno, repensamos nossos “descartes” (não o pensador) pelo mundo afora.
 
É a época em que cai a ficha, finalmente, de que o tal moço incrível que vai te dar segurança, filhos, amor incondicional, cultura geral mas com profundidade e quinze orgasmos por semana pode não existir. 
 
Aí você pensa: poxa, mas tinha aquele lá, ele não era tão ruim, era? Acabou por quê?É o momento repescagem. Todo mundo já repescou ou foi repescado. Basta o cachecol e a bota de cano alto saírem às ruas. O amor meia boca volta a imperar. Garotos não tão bons de papo mas com uma boa performance no quentinho do edredom, voltam pro jogo. Outros, mais recatados e sem glamour na pegação, mas inteligentes e perfeitos para um vinhozinho de fim de dia, reaparecem com boas chances de serem valorizados. 
 
É o frio, minha gente. Nada além disso.
 
Os bons de papo e de cama, mesa e banho, então, nossa. Esses recebem propostas de casamento, ganham presentes, massagens e outras coisinhas que mulheres juravam jamais dar. Elas esquecem que eram tipos malucos, inconstantes, mentirosos, traidores, covardes e mais um monte de coisa grave que ganha “desimportância” conforme o frio aumenta. Eram ótimos partidos! Eu que sou muito exigente! 
 
O frio diminui as expectativas, as esperanças, os sonhos. O frio só aumenta o desespero.
Se você, caro amigo, é um partido meia boca -ou falando a nossa língua: poka pratika- saiba que suas chances duplicam no inverno. Se você, cara amiga, é uma mulher que odeia se sentir burra, espere o tempo esquentar antes de mandar aquela mensagem de texto de madrugada pro seu ex-ex-ex-ex-ex-namorado. Se você deixou ele ir embora, não é o frio que deve trazê-lo de volta. Calma que daqui a pouco a voz da razão ou da regata com shortinho vai te mostrar o caminho correto.
 
By Garotas Daggers em Junho de 2009... melhor lembrar antes que comece a esfriar meeeiiiisssmo!!!
 

Aos barrigudinhos

Meninas de todo o Brasil, tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente (disfarçadamente) descobrir como é sua barriga. Se for musculosa, torneada, estilo "tanquinho", fuja!
 
Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim. Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Senão, não presta. Veja bem, não estou falando daqueles gordos suados, que sentam horas na frente da televisão com um balde de frango frito e que, quando se abaixam, mostram um cofre peludo. Não! Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê..
 
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma -- e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os "tanquinhos" farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou Coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco ou coca-light. Ou, pior ainda, um copo com gelo pra beber a mistura patética de vodka com "clight" que trouxe de casa.. 
 
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação..
 
E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar. Você nunca irá ouvir um “ah, amor, 'Quarteirão' é gostoso, mas você podia provar uma 'McSalad' com água de côco". Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará seu relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga... 
 
Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.Outra coisa fundamental: homens barrigudinhos são confortáveis! Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível! Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional. 
 
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.
 
Danuza Leão

27 de mar. de 2010

Não Identificado

"- Só liguei pra te dizer que o meu prato aqui tá cheio de iscas de peixe. Daquelas crocantes, sabe?! Que delícia!"
Ele me paga.
“Vi um monte de lugares exóticos no meu trabalho e em todas as minhas viagens. Mas o lugar que ainda quero ver é o que está nos olhos de alguém. Sabe como é: viaje menos, veja mais.
...
A suposição de que uma coisa não é para nós é uma suposição que, cedo ou tarde, pode ser desfeita. É muito importante conceder-se o direito de mudar de idéia. Porque, se a gente consumir toda a nossa energia em pôr a porta abaixo, o que é que vai fazer quando entrar lá?”


Elvis Costello

Enquanto Gira o Mundo

Quantas voltas o mundo deu desde que você nasceu?
Em torno de si, em torno do sol, em torno de você e eu?
Que o mundo gire, que você não caia...Mesmo sabendo que a cada giro, aperta o passo.
Rode a saia!
Não perca o compasso, mesmo que se canse...Dance
Porque a vida é música, o tempo é ritmo e o palco é todo seu.

Homem Sushi

Sabe aquele tipo de homem que é igual à comida japonesa? Você prova a primeira vez, detesta. Experimenta uma segunda, afinal, o ambiente é agradável, o prato é saudável e, além de tudo, tá na moda, mas você simplesmente não tolera. Na terceira, seu estômago rejeita, mas é tudo tão bonitinho, colorido, vem num barquinho… E você acaba tentando uma quarta vez, depois de três dias sem comer. Dessa vez, você até simpatiza um pouco. Na quinta vez, descobre que tacando shoyo fica tudo lindo e na sexta vez, já está viciada.

Não se iluda minha amiga, esse tipo de homem não existe, tá? Se você não gostou na primeira vez, não vai gostar na segunda e nem precisa tentar mais.

25 de mar. de 2010

Sr. Quiroga disse...

Hsiao Kuo: Preponderância do Pequeno,
Este não é o memento certo para fazer grandes coisas. Agora, de fato, poderá obter algo somente movendo-se a pequenos passos e mantendo sempre constância no seu caminho. Acontente-se a cada momento com a posição que alcançou: assim chegará longe e a sucesso.

23 de mar. de 2010

Seria cômico, se não fosse comigo.
(porque id é de prata, e o superego é de ouro)

21 de mar. de 2010

Filosofia de Boteco

Não queria desacreditar tanto nas coisas que acredito.

Verbo do dia: Precisar

Vivemos reclamando do que cobram da gente. As tias que cobram o casamento, os pais que cobram atitudes, as cunhadas que cobram sobrinhos e a sociedade que te cobra uma série de coisas, começando por sua posição enquanto mulher. Mas, e você? O que você se cobra? O que você precisa ser para se sentir gente? Ou em que você precisa se transformar para se sentir você?

Preciso ser uma mulher de quase 30 anos, com carinha de 22. Ok, 25, no máximo, porque ainda não tirei a carteira de motorista e continuo enrolando com a faculdade.

Preciso ser uma mulher que saiba falar sobre tudo. E ouvir de tudo. E não me irritar em ouvir a mesma coisa, várias vezes, e pela mesma pessoa.

Tudo na minha vida precisa ser definido. Tudo precisa de um lugar. Aqui ficam as calças, aqui os sapatos, aqui a bagunça. Você é meu amigo, você meu ex, com você é só bobeira, e você é eterno enquanto dure.

Preciso de pessoas diferentes de mim. Não há nada mais irritante do que lidar com meus defeitos.

Não preciso falar o que penso… Só o que sinto.
Preciso não ser o centro das atenções.
Preciso escrever.
Preciso tomar cerveja.
Preciso falar com Deus antes de dormir.

Precisada estou de dinheiro, de alguns mimos e Victória Secrets que brilha. Ah! E também de alguma receitinha, creminho ou mandinga para dormir menos. Alguém?

20 de mar. de 2010

Abaçaiado

A vida de todo mundo é difícil. A minha, a sua, a do vizinho. Sei também que problemas adquirem proporções conforme a postura que a gente assume diante deles. Mas sei também que quando a gente chora, não importa a postura, é porque dói tudo igual.

Tenho uma tendência fortíssima pelo drama. Você não me ama, não me quer, não pensa em mim, não liga para o que eu sinto ou penso, e buá. Assumo. Assumo também que sinto mais do que deveria sentir. Me importo mais do que deveria me importar, e também consigo amar mais do que deveria.

Mas por que estou falando isso? Não sei. Estou há dias tentando achar palavras para tudo que tenho sentido. Desapontamento? Talvez. Sempre questionei os valores que as pessoas possuem e o porquê atraio aquelas que têm valores diferentes dos meus. Não se trata de opostos que se atraem. Se trata de índio falando com português. Mim índio. Mim não querer espelhinho. Mim querer cachimbo. Ôpa, aí não!

E pior que não adianta dizer que isso já cansou, e fazer meu drama habitual. Não sou eu que vou resolver os problemas do mundo ou convencer alguém que é feio ser desonesto-ou-sei-lá-o-quê. Não porque eu saiba o que é certo, mas às vezes é só uma questão de lógica, e principalmente: de ética.

Esse não foi o primeiro, e, infelizmente, não será o último texto sobre desapontamento. 

Difícil vai ser continuar achando palavras.
 
Tudo cabe no coração da gente… Palavras que se limitam ao dicionário.

Na mitologia tupi, abaçaí é o nome de um espírito maligno que se apossa de um índio deixando-o enfurecido, logo quem está enfurecido, está abaçaiado.
Às vezes esqueço do quanto é terrível economizar o coração e alma.... reler esse texto foi praticamente um tapa na cara!

Quase por Luis Fernando Veríssimo...

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. 

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. 

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. 

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. 

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. 

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. 

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. 

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. 

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. 

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Feliz Aniversário Luciiiiiiiiiiiiiii

http://www.vimeo.com/10245400

3 de mar. de 2010

A saudade bateu, foi que nem maré...

O mar me fascina. Posso ficar parada diante dele por horas seguidas e sempre encontro algo novo para contemplar ou então uma nova resposta para minha vida, que vem apenas com o movimento de uma onda.
Desde pequena fui assim. Hoje sinto falta da água salgada se fico muito tempo sem ir à praia.
Tenho a ilusão de que seria mais completa se eu vivesse no litoral. Acho que teria uma vida mais regrada, que eu cuidaria mais de mim. Física e Psicologicamente.
O mar geralmente se parece comigo. Se estou triste, ele compartilha comigo essas tristezas, me mostrando as paisagens mais melancólicas e belas que já vi. Faz-me ver que há algo a mais, além da tristeza.
Se estou alegre, ele me recebe aconchegantemente com uma onda, que limpa a alma.
Existem os que chamam o mar de traiçoeiro. Eu não penso assim. Acho que ele é justo. Dizem que ele engana os mais desavisados que abusam de suas águas. Eu acho que ele é claro. Quando está de ressaca, mostra logo a quem quer que seja sua ira. São as pessoas que lhe invadem. Traiçoeiro? Isso ele não é.
Muitas vezes eu penso no mar como uma mulher. Aquela que sabe acolher a quem quer que seja. Que fotalece os que dela precisam. Que repreende os que merecem. Que muda constantemente, conforme a lua. Que às vezes se descontrola. Que às vezes invade espaços, como a maré...

2 de mar. de 2010

Morri

De todas as vezes que morri, a que doeu mais, foi há 5 minutos de um dia qualquer.
Não estranhe o tempo. Não situe. Não procure razões.
Faz 5 minutos que lembrei. 5 minutos que doeu outra vez.
Tenho 5 minutos para inventar mais um final trágico.
Não aceito morrer de morte banal.
Vou abrir um periódico da pior qualidade e escolher a pior notícia,
para anunciar que meu corpo foi : esquartejado, dilacerado, esmigalhado, atropelado, afogado, retalhado, esfaqueado, partido...
Quero dor física para esquecer a outra. Meus 5 minutos para não pensar em nada.
Sei que tenho 5 minutos futuros de um dia qualquer, para amar outra vez e morrer definitivamente.
Cansei da sobrevida de morte por amor.
Por 5 minutos toda dignidade se esvaiu de mim
.

1 de mar. de 2010

O Céu...

Acho que o céu deve ser um lugar maravilhoso. Não deve ser nada parecido com o tédio de pessoas andando de cajado na mão, com aqueles vestidões e sandálias franciscanas. Pessoas pegando uma sombra de baixo de uma árvore imensa, enquanto crianças brincam felizes e arranjo de flores na cabeça.

O céu deve ser um lugar super moderno… Algo que nossas mentes limitadas não conseguem atingir. Lá todo mundo tem tv a cabo com canais para todos os gostos. Deve ter um canal só pra Friends. Shows de sua respectiva Marisa Monte. Todos têm acesso ao teatro. Todos são felizes. Todos têm saúde. Todos têm seu amor. Não há solidão. Não há inveja, nem dor, nem doenças, injustiças. O presidente é justo e amado por todos. Não há dia de eleição. Não há propaganda eleitoral. O dia é sempre lindo. E todo mundo tem tudo que precisa para ser feliz. Inclusive uma casa linda, com um quintal enorme e cachorros que não dão alergia.
Não sei porque as pessoas buscam o inferno. Deve ser um lugar sem asfalto, sem luz na rua. Os banheiros devem ser todos fétidos. Não há dinheiro. A televisão não funciona…ou o único canal foi comprado pelo Polishop. Lá tem Palácio do Planalto. Shows de axé, pagode, e a melhor festa deve ser igual àquelas festas de rua onde o travesti é a atração mais esperada.
Eu que não quero ficar a eternidade com uma televisão de 14, com uma antena em cima da casa e um infeliz lá em cima gritando e perguntando se “melhoroooouuuuu???”. E mais: lá não deve ter nem açúcar, nem geladeira e nem ar condicionado. E não adianta fugir.
Então tratemos de ser mais sensíveis.
Já basta quando nada funciona por aqui.
Uma amiga costuma me dizer que devemos respeitar nosso momento.
Então… Se está feliz, seja feliz…E se está triste, viva sua tristeza. Uma hora qualquer uma das duas passa…por isso há tempo para tudo nessa vida.
Hoje quero ser apenas eu. Não preciso me reconhecer no espelho, assim como não quero colorir meu rosto ou usar algo que tire meus pés do chão.
Eu às vezes preciso apenas existir sem que outras pessoas percebam.

Nem Paris, nem Aspen, nem NY... eu queria estar exatamente onde estava!

Nesses frenéticos dias de carnaval, em que passei na Cidade Maravilhosa (com M maiúsculo), percebi o quanto a vida fica divertida quando literalmente soltamos as fantasias e esquecemos por alguns dias de compromissos, horários e regras. 
A história do Carnaval vem mesmo desse sentido de liberdade, de dias sem patrão e empregado, em que não há quem manda em quem, apenas a pura e simples diversão! Dos dias em que somos reis, odaliscas, palhaços, diabinhas, princesas... Você encontra alguém fantasiado ou não e brinca. Brinca de ser aquele que enfeitiça, que não tem medo do olhar do outro... 
Em que outra situação podemos correr e pular por aí cantando marchinhas inocentes e entoando sambas enredos com a mesma disposição das 8 da manhã até ás 10 da noite? Não tem! É só começar o batuque da bateria, que arrepia o corpo inteiro e o fôlego volta com tudo...
É incrível e como soa esquisito aos olhares daqueles que não curtem o Carnaval com a mesma intensidade ou poderia dizer, como a mesma paixão... Como podem escutar a batucada, seguida de: ♫♪ A minha alegria atrevessou o mar e ancorou na passarelaaaa... ♫♪ e não se emocionar???
E o slogan da propaganda da Skol que diz: “ahhhh, o verão”, humildemente pego emprestado e digo: “ahhhh o Carnalval!”...
Ai ai....Parabéns para nós que pulamos, brincamos, divertimos e cantamos na mais santa paz! Que respeitamos a cidade e seus foliões na mais eterna alegria e criamos um clima de felicidade contínua com o Rio de Janeiro, cidade que nos deu blocos aos montes (Azeitona, Empolga às 9, Banga La Fumenga, Céu na Terra, etc...), infinitos “ambulantes” que vendiam de tudo um pouco a 5 reais (sempre negociáveis), dias lindos de morrer com sol quente e firme e pessoas lindas de doer!!! Lindas por dentro e por fora, diga-se de passagem. Pois nunca tive tantos amigos bacanas e solidários ao mesmo tempo, que nos esperavam no momento xixi, que espantavam qualquer mala sem alça e que fizeram a conta do celular aumentar assustadoramente de tanta comunicação, bendito seja esse aparelho! 
Quem não curtiu, seja por qual por motivo for, pena....perdeu. Mas ok, ano que vem tem mais, calor, suor, samba, marchinha, cerveja, beijo na boca e cansaço nos pés, tudo isso vale para curtir o que chamo de o Melhor Carnaval do Mundo!