Eu não peço que me entendam, porque isso vem sendo complicado demais até prá mim.
Então eu não exijo que ninguém compreenda exatamente o que se passa pela minha cabeça quando me fogem as palavras ao tentar explicar todo esse mar de sentimentos que me toma o pensamento a cada pôr do sol.
De certa forma eu tenho medo, e o medo é uma das razões pelas quais ando tendo tanto receio em dizer sim às coisas. Minha ex-terapeuta me dizia: tens é medo de ser feliz! Dizia que afasto a felicidade de mim como os loucos afastam de si a realidade, que pode ser doída demais. Talvez ela sempre esteve certa.
Então eu não peço que você me entenda, e não peço que me apóie e não peço nem que me ame – este é o não mais difícil de ser exercitado. Mas não nego que tenho medo que, quando você descobrir que aquarela confusa sou eu, se afaste de mim e tudo o que sobrará será um imenso mar de coisas que não aconteceram.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário