- Então, qual é o problema?
- O problema... o problema, doutora, é que eu não consigo parar.
- Hm... parar de que?- Parar de jogar, doutora. Sou jogadora compulsiva.
- Hm... e há quanto tempo a senhora joga?
- Começou quando eu tinha mais ou menos 15 anos.
- Sei... e com que frequência você jogava?
- Todo dia, o tempo todo. Você não imagina como é horrível, doutora. Você aposta, perde tudo. Não aguenta o fracasso, aposta mais ainda, ganha metade do que já perdeu. Não se contenta, aposta tudo o que tem. Sempre acha que da próxima vez vai dar certo. E acaba sempre sem nada.
- Posso imaginar... hm... o que você disse por último?
- Que você acaba sempre sem nada. Não você, doutora, eu!
- Me conta, você continua jogando?
- Sabe que é estranho doutora? Olha que loucura. Apostei com minha irmã que ia parar de jogar.
E ganhei, porque não joguei mais mesmo. 2 semanas já. Mas de lá pra cá, vivo apostando com ela que consigo ficar sem jogar.
- ...?
- Isso não seria continuar jogando?(Ouch! Fatality. You win. I lost. Game Over.)__________________________________________________________
Diagnóstico: Jogadora patológica. Baixo controle de impulsos. Auxílio psicoterápico necessário.
22 de jun. de 2009
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Um comentário:
Amei Dani!! Beijo!
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