Não só porque ele é alto, magro, narigudo. Não apenas por que ele bebe, ele fuma. Não por que ele é lindo e tem os olhos mais penetrantes que já vi.
Não é apenas porque é inteligente e me faz rir. Não é porque além de me divertir, as minhas amigas o adoram. Não.
Não é porque além de sexo há entendimento, há paz, há ficar em silêncio - aquele tipo de silêncio que fala mais que mil palavras. Não, não é.
Não é porque o cheiro dele fica na minha roupa e muito menos porque acordar às 6hs da manhã passa de tortura à algo bom depois de vê-lo.
Não é porque uma mensagem me deixa rindo sozinha como uma retardada. Não, não é.
Eu tenho feito de conta que ele não me interessa muito, mas não é verdade. Ele é a pessoa mais compatível comigo que já conheci. Não por ser bonito (até pq tenho um fraco por feios) ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade.
Gostaria de viver com ele o que ficou no caminho, porém a intenção é unicamente deixá-lo saber que é desejado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. E se um dia eu for amada do mesmo modo por ele, quero que me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui.
(texto antigo, guardado e reformulado um pouco)
12 de out. de 2009
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