Odeio quando responde emails com apenas duas palavras;
Odeio quando eu desisto, jogo a toalha e você vem cheio de manhas;
Odeio pensar que não gosta de mim e no momento seguinte você me provar que eu estava errada;
Odeio quando usa aquela camisa vermelha só para me provocar (e olha que eu detesto vermelho!);
Odeio quando me pega de surpresa;
Odeio os sapatos que usa;
Odeio quando ouço você sorrir e fico imaginando que é sorriso ciníco mais lindo que já vi;
Odeio sua cara de satisfação quando eu respondo: ok, você tem razão;
Odeio o quanto é competente;
Odeio quando argumenta a qualquer argumento meu; fico muda;
Odeio quando faz parecer que tudo que eu falo é besteira;
Odeio quando me pergunta se entendi;
Odeio sua evasão, sua saída, pela esquerda, direita e diagonal;
Odeio suas promessas veladas. Fico ansiosa, esperando dias e noites à mingua;
Odeio seu dissimulado desdém. Você sempre finge não estar tão afim;
Odeio quando diz que sou complicada. Complicada eu? Complicados nós!
Odeio quando diz ser o melhor naquilo que faz;
Odeio porque detém o poder da minha felicidade da palma das tuas mãos. E é o único poder que não usa;
Odeio por que é o único homem a me ver nua, sem eu ter tirado a roupa;
Odeio por que você nunca admite que eu tenho razão, mesmo sabendo que eu tenho;
Odeio todo seu esforço para ser contraditório, numa manobra louca de esconder sua vulnerabilidade;
Odeio por você ser tudo que sempre quis para mim;
Odeio por que tens tudo o que mais odeio e o que mais amo;
Odeio por que quanto mais te odeio, mais...
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