Roteiro Inacabado

"O que você faria se não tivesse medo?"A pergunta visitava sua mente de minuto em minuto, em uma repetição enlouquecedora. Procurava centenas de respostas, mas, no fundo, já sabia."Arriscaria para ser feliz".E foi assim que ela resolveu.

21 de dez. de 2010

ENJOAR

No presente: Enjoo

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Sabe o que é mais triste?
É não ter em quem colocar a culpa. É não saber porque o frio da barriga foi embora.
É quando a pessoa nada fez de diferente. É quando tudo te tira do sério e não se está na TPM.
É quando se para e pensa o que se quer, como se quer...

Conheço essa sensação faz anos.

30 de nov. de 2010

A cada volta.

Sou a mesma, mas completamente diferente.


Você me encontra outra e nem desconfia.

E se desconfia, disfarça.

Trechos de email

(...)


Estou com mtas saudades de todos que estao longe.


Ontem, tive uma crise de saudade de qdo eu era outra pessoa, dos tempos de facul, das nossas risadas e cafes, de ser mais adolescente e menos adulta, de ter um milhao de sonhos e um bocado menos de realidades.


Estou com saudades.


(...)

18 de nov. de 2010

A RAIVA CONSTRÓI...

QUANDO alguém nos magoa e nos faz sofrer, o que acontece? Ou se sofre, o que em grande parte das vezes termina em depressão, ou se fica com muita raiva, o que é bem melhor. Mas a raiva -foi o que nos ensinaram - é um sentimento feio, baixo, que pessoas superiores não devem ter. Mas> vamos discordar: uma boa raiva com motivos é saudável, e faz muito bem à pele, ao coração e à alma, além de evitar o infarto. E quem está querendo ser superior?
Conseguir ter raiva é excelente para a saúde física e mental; a depressão nos leva para a cama e tira a vontade das coisas mais banais, como tomar banho, passar uma escova no cabelo, comer, ler, quem não sabe? Já a raiva faz com que se façam coisas, mesmo que sejam coisas erradas. Na depressão você não se levanta nem para ir a um cabeleireiro; já na hora da raiva você pinta o cabelo de vermelho, o que é muito melhor do que ficar prostrada olhando para o teto.
Exemplos são sempre ótimos: se uma mulher é abandonada por um homem, entre a tristeza e o ódio, o que é melhor? O ódio, claro. Por raiva e ódio as pessoas querem e devem mostrar que não é qualquer coisa que as derrubam.
A primeira providência de uma mulher (saudável) com raiva é pensar: "Como é que vou me vingar?" Em primeiro lugar, mostrando que não está sofrendo. Para isso é preciso estar na sua melhor forma, razão mais do que suficiente para perder aqueles três quilinhos, comprar um vestido novo, pegar um sol, aposentar definitivamente o uniforme tênis e jeans e voltar a usar um bom salto alto. 
Parece bobagem? Pois não é. Dificilmente você vai ver uma mulher se equilibrando num salto oito com depressão. De salto, automaticamente se encolhe a barriga, se levanta o queixo, e os ombros ficam na posição certa, como se desafiasse o mundo. Se cruzar com ele, não é melhor estar maravilhosa do que arrasada?
Uma coisa leva a outra: por sentimentos nobres como o amor próprio, o orgulho, a vaidade e a raiva, não se deixa a peteca cair - em público, pelo menos-, e com isso vem o hábito de não deixar a peteca cair nunca, a não ser no divã do analista.
Pense um pouco: se você é normal, deve ter raiva de alguém. O que deve fazer para irritar esses alguéns? Ficar linda, maravilhosa, ter sucesso, ser vista sorrindo, vibrando, enfim, ser feliz.
Digamos que você seja uma desenhista de moda e que esteja sem a menor inspiração. Faz o quê? Pensa numa pessoa que detesta e imagina a glória de fazer um trabalho elogiado, que faça com que você se torne a melhor de todas. Só de pensar nesse delicioso prazer, é capaz de baixar em você o espírito de Balenciaga e o trabalho fluir fácil, só de raiva.
Quando for ao jornaleiro da esquina, pense que pode se encontrar com ele -aquele que fez você sofrer tanto-, e é claro que vai se realçar antes de descer. Se acontecer, não vai ser ma-ra-vi-lho-so ele ver como você está muito mais linda agora, sem ele? Deve estar sendo muito bem tratada, ele vai pensar. E pode ser ainda melhor: encontrar na esquina outro que te faça feliz para sempre por uns tempos -ou não?
Por isso, querida, quando vier aquela raiva cega, aquela vontade de gritar, de xingar, de matar, transforme toda essa energia a seu favor.
Assim como o amor constrói para a eternidade, a raiva pode construir a prazo bem mais curto -e de superior e inferior, afinal, todos nós temos um pouco.
Uma delícia, ter uma boa raiva; e sobretudo, muito construtivo.

(Nem que depois, ao chegar em casa, chutes os saltos e deixe cair umas boas lágrimas. Isso também faz bem...desabafa um pouco o coração magoado. Concordas?)

Danuza Leão, enviado por email por Carol Dadalt 

16 de nov. de 2010

Diferenças

eu noite, ele dia

eu boêmia, ele saúde


eu café, ele suco


eu música, ele tv


eu banho quente, ele banho frio


e por ae vai...

12 de nov. de 2010

Perguntas Difíceis, Respostas Óbvias

Certa vez perguntaram a uma garota: "o que um homem precisa para ser ideal?"
e ela disse: "ele não pode ter medo."
"- não pode ter medo de nada?"
"- não pode ter medo de mim."

O Silêncio da Noite

Acho que morar sozinha faria muito bem à minha escrita. 
Venho percebendo que vou lá fora, falo com pessoas, twíto, leio, vejo jornal, ando na rua, vejo táxis...
Depois, à noite, quando estou sozinha em silêncio no meu quarto, ouvindo poucos carros passarem sozinhos na rua, com a luz já a meia luz só lá longe na cabeceira, eu sento e muitas idéias vêm inteiras na minha cabeça. Não há mais fragmentos cortados por mais uma informação que chega ou mais um telefone que toca...
É nessa hora que está tudo em silêncio, menos eu. 
Eu tenho discursos prontos que minha cabeça parece ter passado o dia todo tecendo. Eu tenho histórias completas e detalhadas sobre seres, músicas e poemas, críticas, argumentos e protestos. 
Quando eu deito e apago a luz, logo antes de adormecer, é quando a solidão começa a cantar e as palavras começam a me sair pelos poros. Acho que por isso sonho. 
Quando acordo, o barulho e o mundo esmigalham todas as idéias de novo e começo de novo a tricotar.

11 de nov. de 2010

All you need is love bom senso.

10 de nov. de 2010

Medo (des)Conhecido

O medo do desconhecido é mais antigo e batido que qualquer outra coisa em que eu possa pensar, mas quando bate à porta e se percebe que afinal esse desconhecido é mais um esquecido ou um indesejado, a coisa muda de figura e chega a hora de encará-lo. de frente. de peito aberto, com direito a silicone e uplift.



Claro que quando se percebe isso, ao mesmo tempo que se pega a espada pra seguir em frente, o medo começa a tomar toda uma outra forma e - pasme! - fica pior. Descobre-se que é medo do conhecido, mas empurrado lá pra baixo, pros confins do in(ou sub)consciente. É medo que não é real, mas que já foi um dia, e passa a ser hoje um medo com uma carga de tempo grande demais pra conseguir enfrentar de cara limpa.




...
Gostava mais de quando eu tinha medo de dormir sozinha no escuro... a mãe sempre deixava uma fresta de luz e ficava segurando a minha mão, até adormecer.

9 de nov. de 2010

Muito sono. Milhares de detalhes. Alguns planos. E um caminhão de desejos.

Ahhhh as amigas...

Ontem, recebi uma surpresa muito gostosa.
Mesmo não tendo tempo pra matar as saudades da minha amiga querida. Ela passou em casa e deixou um presente. Um livro. Ame e dê vexame, Paulo Freire.
Será que entendi as entre linhas? É, foi o que perguntei pra ela quando nos falamos à noite... Ela me conhece bem e sabe dos micos que já paguei em nome do amor.
É, ela tem razão. Melhor nem discutir.

3 de nov. de 2010

Mas eu tô tão felizzzzzzz... dizem que o amor atrai!!!

1 de nov. de 2010

Desgosto

Eu não desgosto de trabalhar. Claro que desgosto menos de não trabalhar. Mas o que eu desgosto de verdade é da necessidade de fazer de conta que se está trabalhando – desgostando-se ou não.



Simplificar urgente. Acabou, pode ir embora. Tem sol. Tem tempo. Tem jeito?
E se ele me transformar em geração saúde?

29 de out. de 2010

Hoje o dia foi meio punk e meio pink. Apesar de uns poucos pesares eu vou sobrevivendo. Entre trancos e barrancos. E hoje é sexta-feira. O melhor motivo de todos para sorrir. Ah, e o sol ainda voltou a brilhar.

28 de out. de 2010

Tô como chuveiro véio... não ligo e quando ligo, não esquento!

Letra da semana

Então não me conte seus problemas

Hoje eu quero paz eu quero amor


Então não me conte seus problemas
Nada de tristeza nem de dor...

Então Não Me Conte Seus Problemas - Ivete Sangalo

26 de out. de 2010

Equilibro

Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar... Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.



O trabalho é a única bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.

Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida.


Como?


Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.
Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração. Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de sua vida.
Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valente.
Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!
Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.
Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita.
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.
Lembre-se: Ontem é historia. Amanhã é mistério e HOJE é uma dádiva. Por isso se chama 'presente'.


(texto creditado a um ex-presidente da Coca-Cola)

Só essa estrada me interessa...

25 de out. de 2010

Delicadeza - Força

E eu tentanto encontrar meu ponto de equilíbrio...

É que algumas palavras ditas a esmo passam a ter muito significado se você as escuta no momento errado. É duro, mas eu sigo adiante.

7 de out. de 2010

MEA CULPA

Hoje quero fazer um mea culpa. Com todas tão ocupadas com suas próprias vidas, ando sentindo uma necessidade imensa de dizer algumas coisas para vocês. Talvez esteja um tanto sentimental ou com medo que chegue dezembro e não consiga expressar tudo o que quero e o quanto de significado vocês tem na minha humilde vidinha.
A gente quer tanta coisa da vida, corre, trabalha, vai para academia, viaja, namora, se estressa, xinga o mundo...
Toda vez que olho minha estrela no pulso, lembro que não foram poucas as vezes que precisei do ombro de vocês para chorar, para desabafar ou mesmo um carinho nos momentos difíceis.
Ando pensando muito nisso ultimamente e fico me perguntando, como é possível saber o verdadeiro valor de uma amizade? O que torna um amigo tão especial?
Viver sozinha é sim possível e estar sozinha tem até algumas vantagens (além de que, para falar a verdade, em certas horas é melhor não ter ninguém por perto) e está cientificamente provado que ficar um tempo sozinha e tranqüila é vital para manter um estado de espírito saudável (contando que não se exagere, afinal sou uma criatura social, que acha que reunir as pessoas e estar junto delas é muito bom!)
Hoje, com a idade (30!!!), admito que é entendendo os outros que consigo me entender e o que busco e prezo em vocês são as qualidades que mais me orgulho e gostaria que fossem evidentes em mim (leonina...). Vocês dizem muito a respeito de mim, não apenas vocês, mas todas as outras pessoas que considero amigos (e os tenho de vários tipos, desde os que só cumprimento aos companheiros de infância). Na minha evidente modéstia, estou certa de que estou cercada das melhores pessoas do mundo e que sou abençoada por isso.
Claro que, apesar das diferenças, os amigos de verdade concordam em todas as questões importantes: valores, paixões e interesses comuns, além de respeito mútuo que reforçam as experiências de vida.
Amigos se preocupam sinceramente uns com os outros.
Sei que sempre vou poder contar com vocês para me proteger e zelar pelos meus interesses, do quanto são fiéis e que posso confiar meus segredos e minhas maiores loucuras. Sei que posso contar para que me ensinem a me maquiar, que sempre vão me dar o caminho e me fazer ficar de cabeça erguida, custe o que custar.  Qualquer uma das quatro sabe quando preciso de um abraço ou quando preciso de uma cerveja, sabem dar opiniões e conselhos sinceros e mais do que isso, sabem dizer: “Ei, pode parando! Porque essa cara de quem comeu e não gostou? Sai dessa!” e o mais importe, sabem quando ficar quietinhas do meu lado.
Obvio que o que mais gosto de fazer com vocês é me divertir, e muito! As cervejadas, festas, viagens, cantar no Venezianos, etc...
Porém, sei que nem tudo é só alegria e que algumas vezes acho que me tornei pesada para vocês, de tanto apoio que precisei. Na verdade há ocasiões em que conhecendo vocês do jeito que conheço, pareço decida a enlouquece-las, sem falar em alguns hábitos que as incomodam e não consigo largar (fumar, por exemplo). Hoje neste mea culpa, sei que não foram poucas as vezes que abri a boca em um momento inoportuno, assim como algumas vezes vocês já fizeram coisas que eu não gostei e depois de me auto exilar, me esgoelar de raiva, dei os ombros, perdoei (e acho que fui perdoada pelas minhas pisadas de bola tb) e segui em frente.
Sim, para mim, a amizade é isso e de longe, a pior coisa que pode me acontecer é ver uma de vocês partir. Tanto faz se vão para outra cidade, outro país e mesmo triste, sei que onde quer que estejam, vão continuar AS MINHAS AMIGAS! E desejo que se façam insuportavelmente felizes (e sei o quanto são competentes para isso).
Como já perdi alguns amigos e não sabia que determinada situação seria a última vez que os veria, me culpei por muito tempo por não ter dito o quanto os amava - e esta é a mais triste das despedidas, principalmente quando sabemos que estamos vendo pela última vez. Desde então, peguei por hábito tentar sempre deixar as pessoas que amo de uma forma em que não fique nada para dizer depois, afinal, por mais louco que pareça, nunca sabemos quando será a última vez mesmo. Pensar na perda dos amigos, embora me deixe insuportavelmente triste, me ajuda a lembrar o quanto são especiais e insubstituíveis!
Sei que se eu rodar o mundo inteiro atrás de uma amizade como a nossa, a única coisa que vou arranjar é uma grande dor nos pés, pelo simples fato de que cada pessoa exerce um papel único e a Estrela se completa! E mesmo que em toda a parte eu encontre pessoas fantásticas, as grandes amizades não vem prontas, elas existem por afinidade e é para vocês que abro meu coração, são vocês que me inspiram e é essa a grande viagem que fizemos juntas! A amizade, a troca, porque nunca precisamos impressionar uma às outras, somos nós mesmas!
Nesse mea culpa, sei que as vezes me acho a rainha da cocada, que pareço querer comê-las vivas quando as coisas não saem do jeito que programo, que fico de cara quando ficam sem me ligar ou não prestam atenção no que estou falando, das vezes que por gostar demais, acabei sufocando vocês com meu afeto ou o demonstrei de alguma forma desastrada e pouco compreensiva e de repente as coisas já não eram mais tão divertidas como antes e quando ficam feias, sei que é preciso reavaliar algumas posições e lembrar que antes de ser fiel à alguém é necessário ser fiel à nós mesmos, para que tudo siga seu rumo natural.
Por essas e por outras é que digo e repito que sou abençoada por ter vocês como amigas, dessa especial ligação que temos. Vocês sabem aceitar minhas limitações e temores, sem julgar. Me estimulam a alcançar o que acho inalcançável, dividem as coisas boas, as gargalhadas, as tristezas e enxergam qualidades que desconheço e gostam de mim, sem reservas, pelo que sou.
Amigos de verdade me fazem sorrir, mesmo á distância e não precisam fazer força para me fazer feliz.
Enfim, posso não ser perfeita, estou distante e bastante atucanada com o trabalho, cheia de planos e projetos, assim como também sei que todas estão na mesma situação!
Mas sabe o que é? Faz semanas que estou pensando em uma forma de expressar tudo isso e como todas sabem, sou péssima em demonstrações de afeto, carinho, etc, etc... e a forma que conheço e sei que faço bem é escrevendo. Por isso MINHAS AMIGAS, MINHA ESTRELA: AMO VOCÊS!

Beijão

18 de ago. de 2010

O Novo, já nasce velho

A vida ensina, sempre. Independente de idade, sempre há descobertas e surpresas para todos nós. Nem todas agradáveis.
Sofrimento, dor e choro foram companheiros inseparáveis por um tempo. Portanto, posso dizer que, além de ter sobrevivido (e de ser um pouco exagerada), aumentei muito meu estoque de sabedoria.
Claro que algumas das coisas que digo que aprendi, na realidade eu já sabia. Simplesmente não as enxergava e precisei de muita bronca, conversa e terapia pra abrir os olhos.
Parecem descobertas óbvias, e até são, mas o caminho que me fez chegar a essas conclusões, não foi nada óbvio.

Essas são só algumas dessas descobertas nas quais prometi pensar mais daqui pra frente:

* Não posso querer que as pessoas ajam como eu agiria se estivesse no lugar delas. Assim como não posso esperar que sempre aceitem ou entendam minhas ações.

* Mesmo duas pessoas se gostando muito, não significa que elas vão conseguir ficar juntas por muito tempo.

* Se eu quero, eu posso e consigo.

* Recordar nem sempre é viver, às vezes é perder tempo.

* Um sonho alcançado nem sempre será tão legal quanto imaginávamos.

* A incerteza em relação a um desejo pode nos mostrar que tal desejo nunca tenha sido uma certeza, como se pensava.

* Não posso sempre querer entender e consertar minhas relações que não dão certo. Muitas vezes não há o que fazer e preciso me conformar com isso, mesmo que me incomode muito.

* Preciso parar de buscar o perfeito, para buscar o certo.

* Posso querer falar e desabafar, mas nem sempre os destinatários estão dispostos a me ouvir. Preciso guardar minhas opiniões só pra mim e isso não pode me incomodar.

* O tempo cura quase tudo, mas pode demorar muito a passar.

* Muitas e fortes emoções podem tirar o foco de questões mais importantes da vida.

* Pessoas que não externam seus sentimentos costumam ser mais difíceis de lidar.
* Nunca vou corresponder cem por cento às expectativas dos outros, e isso não pode me fazer sofrer.

* Inovar pode causar arrependimentos, ao contrário do que se costuma pregar por aí. O que não significa que vá permanecer sempre tudo igual.

* Maturidade não é uma questão de idade.
* Preciso aprender a ouvir mais e falar menos quando estou perto de pessoas pouco conhecidas.

* Não existe beleza padrão.

* Perguntar demais pode ser “over”, pois o perguntar não garante nenhuma verdade ou nenhuma reposta.

* Preciso parar de me preocupar com os “e se...?” da vida.

* Com o tempo as pessoas mudam (às vezes para pior), e enxergar isso em vez de se prender a uma imagem errada, é um processo complicado.

* Indecisão pode representar uma enorme perda de tempo.

* Preciso delimitar meu espaço de forma radical, já que alguns não conseguem enxergar quando preciso ficar sozinha no meu canto.

* Posso e devo ouvir opiniões e conselhos, mas a palavra final sempre tem que ser a minha, mesmo indo de encontro a tudo que me foi dito.

São dois sóis

Um mergulhado no ázul do céu, outro no verde do mar. Mão direita toca a água e faz o sinal da cruz. Respeito e proteção. Caminha em direção a esse horizonte impossível, olha pra trás e sorri iluminado. Lava a alma e volta pra casa.

13 de ago. de 2010

Meu Aniversário

Então, eu sei lá...

Sei lá se isso tem nome.


Sei lá se é Deus mesmo falando comigo, sei lá se tudo isso é real ou se se trata de uma grande e complexa armação da rede de coincidencias. Sei lá se coincidencias existem. Sei lá se todas as nuvens escuras hão de chover algum dia.

Sei lá se nada dura para sempre.

Sei lá se todas essas pessoas maravilhosas que eu tenho na minha vida vão permanecer comigo, sei lá se tudo que é vivo vai morrer um dia. Sei lá se todo sorriso um dia se acaba, se todo perfume um dia é levado pela brisa, se toda cor há de se acinzentar um dia.

Sei lá se os fins justificam os meios.

Se um dia a Terra vai parar de rodar, se o Sol sempre vai nascer pela manhã e morrer ao final do dia. Sei lá se a ordem das estações da Natureza é imutável, se toda segunda-feira mais cedo ou mais tarde vira terça. Sei lá se um dia vou viver meus sonhos.

Sei lá se toda luz um dia se apaga.

Sei lá se toda estrela já morreu há milhões de anos, sei lá se a espuma branca que a onda carrega prá areia é cemitério de sereias. Sei lá se o tempo não pára, sei lá se é preciso ideologia e sonhos e fantasias pra viver. Sei lá se a morte tá viva e se a vida significa um minuto mais, um minutos a menos.

Sei lá se nada se cria e nada se destrói, sei lá se tudo se transforma.

Sei lá se todo fruto colhido já está morto. Sei lá quanto medem os anos-luz, sei lá se o que é verde prá mim não é vermelho pros outros. Sei lá se existem verdades universais, sei lá se os dogmas não existem justamente para serem questionados. Sei lá.

Sei lá se quem não sabe amar vive esperando alguém que caiba nos seus sonhos.

Sei lá se existe amor. Sei lá se existem pingos nos is a serem colocados no amor porque amor não tem i. Sei lá se as pessoas são capazes de enxergar a realidade ou se enxergam simples e nebulosos reflexos de si mesmos nos outros.

Sei lá se o tempo não pára.

Sei lá se um minutos tem 60 segundos, se 60 minutos formam uma hora e se o dia tem ainda 24 horas, porque as horas passam cada vez mais rápido. Sei lá se tenho o poder de fazer o tempo ser mais lento. Sei lá se existe felicidade, alegria, sofrimento. Sei lá se não aguento mais uma mesmo, sei lá se esse ciclo se encerrou, sei lá se existe um fim prá todo o ciclo e, se existir, sei lá se sei reconhecer meus ciclos. Sei lá.

O que sei... O que sei... O que sei?

Sei lá.

Filosofia do dia...

... A prudência também é um risco!

11 de ago. de 2010

Voltando ao normal

azucrinando e me divertindo.

9 de jul. de 2010

Você me pediu um cigarro

Você foi covarde. Seu amor é forte, seu corpo é fraco. Você foi covarde como tantas vezes fui por acreditar que a coragem viria depois. A coragem não vem depois. A coragem vem antes ou não vem. Não posso amaldiçoar sua covardia. Sua boca não é rápida como suas pernas para me agarrar. Minhas pernas não são tão rápidas quanto minha boca para lhe impedir.


Você foi covarde. Pela gentileza de sempre dizer sim, repetidos sim, quando não estava ouvindo.

Já desfrutei de sua covardia, ríspido recusá-la agora porque não me favorece. Porque não fui escolhido.

Não aquecerei seu prato para servi-la. Não a ajudarei no parto. Não partirei. Serei aquele que deveria ter sido, enterrado sem morrer, o que desapareceu permanecendo perto.

Sou seu constrangimento mais alegre. Sua ferida, seu feriado.

Com o tempo, serei sua vontade de se calar. De se retirar da sala.

Não conhecerá meus hábitos de puxar o café antes de ficar pronto. De abrir as venezianas como quem procura reunir os chinelos ao vento.

Você foi covarde. Os trilhos serão filhos do mato. Nenhum trem mais para sair. Você foi covarde, ninguém iria compreendê-la. Hoje todos a compreendem, menos você mesma. Você não se compreende depois disso.

O que é imenso é estreito. O que é infinito fecha. Até o oceano tem becos e ruas sem saída. Até o oceano.

Sua esperança não diminui a covardia. Quer um conselho? Finge que a dor que sente é a minha para entreter sua dor.

Saudades ficam violentas quando mudamos de endereço. Saudades ficam insuportáveis quando mudamos de sentido.

Você confunde sacrifício com covardia. Compreendo. Eu confundo amor com loucura. Cada um tem seus motivos, sua maneira de se convencer que fez o melhor, fez o que podia.

Você me avisou que não tinha escolha. Nunca teria escolha. Você foi educada com a vida, pediu licença, agradeceu os presentes. Confiou que a vida logo a entenderia. E cederia. Engoliu uma palavra para dormir.

Não serei vizinho de seu sobrenome. Seus nomes esperam um único nome que ficou para trás.

Você não desencarnou, não se encarnou, deixou sua carne parada nas leituras.

Morrer é continuar o que não foi vivido. Vai me continuar sem saber.

Você foi covarde. Com sua ternura pálida, seu medo de tudo, sua polidez em cumprir as promessas.

Você não aprendeu a mentir. Tampouco aprendeu a dizer a verdade.

O dia está escuro e não soprarei a luz ao seu lado. O dia está lento e não haverá movimento nas ruas.

Você não revidou nenhuma das agressões, não revidará mais essa.

Você foi covarde. A mais bela covardia de minha vida. A mais comovida. A mais sincera. A mais dolorida.

O que me atormenta é que sou capaz de amar sua covardia. Foi o que restou de você em mim.




Fabrício Carpinejar


Mais em http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br/

As coisas simples da vida

Bom mesmo nessa vida é ser superficial. Tudo andando pra frente, na mais falsa normalidade.



E tudo bem. Pra que complicar, não é mesmo?

Crise

Acho que o Grande Roteirista da minha vida está passando por uma espécie de bloqueio criativo. Onde está o acaso? As surpresas divinas? (eu me refiro às boas!!!)

Repita comigo:

É só tpm. É só tpm. É só tpm. É só tpm. É só tpm. É só tpm. É só tpm.

7 de jul. de 2010

Relembrando para esquecer de vez...

Estou com um menino incrível. Eu já conhecia ele antes, agora não sei mais...
Quando a esmola é demais o santo desconfia, como sei que não sou a bolacha mais recheada do pacote, ou a última que é a mais cobiçada... fico pensando e me retraindo. O que fazer?
Meus sentimentos são intensos e confusos. Estou viva e me sinto muitas vezes perdida.

da agenda de 2002 - dia 02/09
"É terrível quando se é uma mulher orientada para a realização, por mais alto que seja o preço que se pague está-se sempre só, quando se chega a qualquer lugar. De forma que nenhum homem jamais terá de ficar"

A Voz do Silêncio

Paula Taitelbaum é uma poeta gaúcha que acaba de lançar seu segundo livro, Sem Vergonha, onde encontrei um poema com apenas dois versos que diz assim: “Pior do que uma voz que cala/É um silêncio que fala”.



Simples. Rápido. E quanta força. Imediatamente me veio a cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.

Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.


É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: “diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando”. É o silêncio de um mandando más notícias para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma megasena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz. O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem.

Amor é novela, sexo é cinema...

Quem me conhece sabe o quanto sou uma idealista e o quanto sou romântica (por trás dessa "roupa" de mulher forte, segura e dona de si). Sou uma contradição, agressiva, defensiva... e por ser assim já estraguei muitos dos meus romances, simplesmente por perder o tempo das coisas.
Por muitos anos cultivei um amor imaginário, um amor só meu. Me permiti sonhar e escrever a novela(sempre pensando no final feliz... que nunca veio), queria as declarações, as flores, os beijos e os abraços... mas uma verdadeira história de amor se escreve à dois e não sozinha. Hoje entendo que quis ser a escritora, a roteirista, cinegrafista e principalmente a atriz principal... Egoísta, ia adaptando a minha história com os fatos, achando que um dia ele entraria perfeito em cena (o que nunca aconteceu) e eu falava, explicava, queria a perfeição da relação e do sentimento (que também acho que nunca existiu), me mostrei inteira, de corpo e alma, na ânsia de que ele entendesse do que se tratava. Nunca saberei se me apaixonei pelo homem ou pela história.
Ele também criou uma história, que virou um filme pornô (de quinta categoria) e me deixou como atriz coadjuvante (em segundo plano) ou melhor, me deixou como figurante e como eu queria participar! Como eu queria que o filme dele virasse uma comédia romântica digna de Hollywood! Quis tanto que ele me enxergasse como eu era realmente.
Mas não, eu entrava no jogo, fazia as vontades e me magoava sozinha.
No início ele era o "Anjo" e com o passar do tempo se tornou o "Monstro". Um monstro que eu criei, alimentei. O monstro que por muitos anos eu quis e hoje já não faz mais parte da minha realidade.
Não sei se toda essa (s) história (s) fazem ou fizeram algum sentido, a única coisa que sei é que o que mais quero hoje é começar uma nova...

22 de jun. de 2010

Praticando o silêncio

...



É no silêncio que percebemos nossas reais necessidades e também é no silêncio que as pessoas nos percebem.
Embora concorde com todas as formas de expressões e sempre tenha me utilizado de todas as que conheço (falar, escrever, criar... para gritar ao mundo minhas vontades, meus amores e minhas dores), sinto que chegou o momento de recolhimento. Essa ausência de presença física, verbal e literal se faz necessária para reordenar as prioridades.


♫♪ Disparo contra o sol...Sou forte, sou por acaso...minha metralhadora cheia de mágoas...
Eu sou um cara
Cansado de correr na direção contrária, sem pódio de chegada ou beijo de namorada...
Eu sou mais um cara

Mas se você achar que eu tô derrotado, saiba que ainda estão rolando os dados...
Porque o tempo, o tempo não pára...


Dias sim, dias não eu vou sobrevivendo sem um arranhão, da caridade de quem me detesta

....

Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára....não pára, não, não pára... ♫♪

23 de mai. de 2010

Poderia eu ter escrito isso...

"Eu não consigo ser uma coisa. Não consigo viver por algo. Tenho esse saco sem fundo onde cabe o mundo. Mas cabe tanto, tanto, que vivo vazia. Porque ainda não aprendi a me preencher.
Porque ainda ando por aí meio maravilhada e irritada, caçando meus pedaços, desejos e inspirações. Até que depois de ver um pouco de tudo e todos, eu saiba finalmente que cara e que forma tem o meu mural de recortes, a minha colcha de retalhos.
[...]
E eu não me culpo pela minha pressa em ficar. E eu não te culpo pela sua pressa em ir. É em tantas pressas contrárias que a gente se esbarra pelo mundo e se diverte um pouco."

[Tati Bernadi]
De repente um aperto no peito que não tem como explicar.
Algumas cicatrizes vão doer sempre.
E doem.
Diante de uma imagem num dia qualquer sem qualquer motivo aparente.
Dentro de um presente que não cabe essa dor antiga
Demente.

Me recolho na vontade de um abraço que me leve daqui a esquecer as horas passadas.
Ando qualquer coisa entre sem tempo e sem saco.
Inconstante como sempre, ansiosa e irritadiça como nunca.
Algumas poucas explicaçõe e alguns supostos motivos pra tanto, mas tudo devidamente engolido com farinha goela abaixo.

preciso respirar.
Há momentos em que essa ausência é como um membro amputado.
Não mais existe e, no entanto, dói.

9 de mai. de 2010

Eu preciso aprender...

...a dizer não!

O fato: Odeio quando as pessoas dizem "se você não for, não tem graça" ou "se você for eu vou" ou algo do tipo.

É que tenho uma grande dificuldade de dizer "ah não... não to afim", principalmente pras pessoas muito queridas. Acho que deve ser alguma espécie de carência sabe? Aí quando alguém solta uma dessas meu cérebro interpreta como "você é querida e necessária por isso faça jus" ou "não vá ser culpada por estragar a diversão alheia" e eu acabo dizendo "sim" mesmo quando eu não estou com vontade de fazer aquela determinada atividade. 

O ruim disso, na verdade, nem deve ser tanto o fato de eu ser muito condescendente com essas coisas mas, sim, o fato de que no final eu acabo quase sempre frustrada, porque, quase sempre, eu acabo não entrando no clima ou, quando entro, qualquer coisa mínima pode me tirar do sério e aí "adeus diversão".

Então por que é que você vai?

Aí é que está o X da questão. É que quase sempre eu fico frustrada também se eu digo "não", "hoje não dá", "hoje eu não tou afim".

Contraditório, mas é que sempre que isso acontece, fico com a sensação de estar perdendo algo grandioso, e nos relatos dos amigos as coisas sempre parecem melhores, mais divertidas, mais imperdivéis do que talvez realmente tenham sido. E eu acabo me sentindo entre deixada de lado, azarada (por perder os programas bons) e arrependida (de não ter ido porque poderia ter sido legal).

Ou seja, topando ou não esses programas, a chance de eu terminar a noite [ou o dia, ou os dois] infeliz e chateada comigo é bastante grande. Claro que isso não acontece em 100% das vezes, mas acaba sendo em uma grande quantidade delas. E isso é ruim.

E já que você sabe de tudo isso, por que não faz diferente?

Eu bem que tento... Mas sempre rola uma dúvida absurda "será que eu devo? será que não?". Daí faz um tempo que eu acabei concluindo que era melhor eu me dar uma chace de me divertir ir e ver pessoalmente se foi bom ou não, do que ficar em casa chorando as pitangas [o que só piora a situação]. Pelo menos a frustração de ter ido e ter sido uma merda é menos [beeem menos] pior que a de não ter pelo menos dado uma chace ao azar. 

Isso melhora a situação, mas no entanto não ajuda muito com o aprendizado.

O que eu preciso mesmo é aprender a dizer "não", assim, de verdade, sem ficar me infringindo dúvidas ou culpas, sem ficar pensando em agradar (pra que as pessoas prestem mais atenção em mim) ou esperando que elas façam eu me sentir mais querida [ainda quando esse pensamento é um processo inconsciente] e me divertir sempre, mesmo quando no auge do esforço pra entrar no clima e aproveitar o programa, alguém despeja um balde de água fria.

8 de mai. de 2010

... mas a vontade mesmo é de vomitar não só a comida em excesso mas também o que a anda podre aqui por dentro, até eu me sentir bem comigo de novo.

Dois lados da moeda

De repente a vida parece ter se dividido em dois.
Ambiguidade de sentimentos e emoções.
Sensações que se completam e se excluem.
Mais vivos que nunca dois extremos de mim.
Que me disputam e me consomem.
Por um lado uma profusão de novidades.
Por outro apenas a sombra de um passado tirano que se amarra em meus pés.
Sente-se. Cruze as perninhas como chinês, tá pode ser tipo borboleta dona ex-bailarina decadente. Isso, muito bem. Lembre-se de respirar. Inspire, expire, inspire, expire... não tão rápido, sinta o ar invadindo seus pulmões. Pense num campo esverdejante e ensolarado... (Não, não pense nele). Tenha força, campo, verde, passarinhos, margaridas, tulipas... (Não, chocolate não). Concentre-se. Visualize um lugar perfeito, onde você gostaria de estar... (NÃO!!! Com ele na cama não!!). Olhe o Foco! Mais uma tentativa: imagine uma cachoeira... pense na força da água... (chuveiro, ele... putz).


Sou um caso perdido.

Escrevi uma carta ontem a noite...

...em pensamento. Nela, te confessei os meus erros. E te confessei também o meu amor. Ou coisa que o valha. Porque é difícil se nomear o que não se entende. E eu não entendo o que sinto por você. Mas, a verdade é que não consigo escrever o teu nome na lista do não-querer.

♫♪ Ando por ae querendo me encontrar...

Não ando amarga.
Não ando lenta.
Não ando aleatoriamente.
Ainda assim, não me encontro.

E aqui faz frio, muito frio ...

7 de mai. de 2010

Não sei se sou boa com planos, nunca planejei. Sempre tive poucos, agora quase nem os tenho, não faço e nem penso em te-los.
(Não sei se vale a pena planejar o amanhã. Sabe? Hoje mesmo tudo pode ir pros ares)
Não planejo nada, pois o que não acontece hoje, machuca o meu amanhã.
Quando perceber já é tarde, o relógio marca meio-dia e nossos olhos meia-noite. E de meia e meia hora pensamos em como dar meia-volta. As meias encurtaram, e sem meia-culpa você se sente apenas a metade.
Vivo dizendo que tudo é psicossomático, que a gente mesmo é que fabrica as próprias doenças com os nossos pensamentos e a nossa forma de encarar os dilemas da vida. Há aquelas doencinhas oportunistas, que arrasam com a gente nos momentos mais sensíveis, em que nossa imunidade está baixa, há aquelas que a gente desenvolve porque não fala o que tem vontade, aquelas que a gente tem porque não pode sentir as coisas na hora certa e uma infinidade de outras efermidades que chegam por nossa única e exclusiva culpa.


Mas acontece que somos humanos, somos assim. Não fique se martirizando porque se não, mais uma doença é criada, só pela culpa sentida por ter criado uma doença. Outra coisa: não é só porque, de repente, as fichas caíram e você se conscientizou de que o que você tem foi criado por você, que os seus sintomas desaparecerão e você estará curado. A doença é psicossomática e não imaginária. Você cria, de verdade. Ela existe, de verdade. E curar dá um trabalhão danado.

Então, querido, muito cuidado com as doenças que você cria. Procure manter a mente no lugar, o corpo saudável, as emoções em dia e todas as áreas da vida em equilíbrio. É melhor prevenir do que remediar.

19 de abr. de 2010

The Killers



Sempre que uma situação começa a ficar boa ou simplesmente começa, solto minhas frasezinhas bombas. Não sei se com isso quero realmente foder a minha vida ou me proteger de me foder. Acho que segundos antes de explodir tudo, penso assim: se eu falar a frase mais errada do mundo, só os realmente fortes sobreviverão. O que eu não percebo é que no começo de alguma coisa, ninguém ainda é realmente forte para agüentar minhas frasezinhas bombas.
E todo mundo, sem exceção, acaba correndo assustado. E no dia seguinte eu acordo com aquele misto de vitória com tristeza. Sozinha novamente. Como se isso fosse um prêmio mas também uma doença.


Dentre as minhas frasezinhas bombas tenho três prediletas “to morrendo de saudades de você”, “a vida sem amor é uma merda” e “você me dá pouca atenção”. Quase nunca to morrendo de saudades de alguém, não existe a menor chance de eu amar algum desses trastes que me aparecem e caguei se eles me dão ou não muita atenção. Mas ainda assim falo, ainda assim mando uma frase dessas. Só pra ter o triste prazer de ver o covarde ficando branco, escondendo os dentes, enfiando o pinto no cu. E sumindo finalmente da minha vida.


É o jeito que arrumei de me rebelar contra essa hipocrisia masculina. Eles podem dormir na casa da gente, enfiar o pauzinho no meio das pernas da gente, pedir uma torradinha com requeijão de manhã, mijar pra fora do nosso vaso, contar a vida deles e pedir mais carinho nas costas. Mas não suportam ouvir no dia seguinte um simples “gosto de você”. Covardes de merda. Odeio essa hipocrisia masculina. Se eles falam mil vezes que querem te ver é tesão e você não pode se assustar, mas se você falar uma única vez que quer vê-los, é porque você é uma mala que está “misturando sentimentos”. E eles podem se assustar. Que preguiça desse planetinha dos macacos e suas bananas.


E sigo com minhas frases matadoras. “Pensei em você hoje”; “Voltei antes pra te ver”; “Vamos nos ver hoje?”; “Vamos comigo na festa da minha amiga?”; “O que você vai fazer no feriado?”


E tenho cada dia mais nojo de como frases ditas pra ser agradável soam como um assassinato. E tenho nojo de pensar que quando você tira o controle deles, eles não sabem mais o que fazer com você. “O que eu vou fazer com uma mulher que eu já conquistei?” Que tal continuar conquistando todos os dias, seu idiota? Que tal viver uma história que passe da primeira página? Tenho cada dia mais nojo de como as pessoas se consomem e não se conhecem, não vivem nada. Não sabem nada da vida da outra a não ser o tamanho dos peitos e se o desenho dos pêlos é mais para Claudia Ohana ou bigodinho do Hitler.


Sempre lembro de uma vez que fui passar cinco dias com um namorado no alto de uma montanha e ele me apareceu com um verdadeiro “kit putaria”. Passou antes no sex shop e comprou de óleo de massagem a roupinha de enfermeira. Tenho certeza que fez isso porque pensou “que porra vou fazer com uma mulher cinco dias em cima de uma montanha a não se trepar”? Se fosse algum dos seus amiguinhos eles poderiam rir, se divertir, beber, conversar, apostar corrida, jogar videogame, brincar na piscina, fazer trilha. Mas com uma mulher? Um ser estranho chamado mulher? Que porra ele iria fazer não é mesmo?


Homens acham que a página 1 é trepar e a página 2 é casar. E como têm pavor da 2 (e quem disse que as mulheres também não têm?) acabam nunca saindo da 1. E nisso conversas incríveis, descobertas maravilhosas e histórias lindas morrem antes mesmo de nascer. Eles podem te comer mas jamais passear de mãos dadas com você.
Isso tudo me dá um bode profundo. Mas no fundo tenho mais bode é de mim. Por ter dito frases desse tipo para pessoas sem nenhuma magia, sem nenhuma poesia. E que ao invés de enxergar beleza enxergaram “carne ganha”. E no fundo eu nem sentia nada por essas pessoas, estava apenas testando a hipocrisia do mundo. Estava apenas comprovando que se tratava apenas de mais uma “carne podre”.


Acho de verdade que a puta da Glenn Close estragou a vida de algumas mulheres. Basta você dizer um inocente “você é legal” pro cara achar que você vai se mudar pra casa dele, mergulhar o poodle dele numa panela fervendo e parir trigêmeos bem no dia do futebol com os amigos. Da onde eles tiram que somos tão assustadoras? A gente só quer ter com quem rir no final do dia e ganhar alguns beijos no lugar certo. Nada muito diferente do que eles querem.


Mas cansei. Definitivamente cansei. Cansei de um mero “nossa, tava pensando em você” equivaler a um “nossa, tava pensando em você de terno e gravata no altar de uma igreja”. Já que pouca coisa assusta tanto, decidi que agora vou jogar pesado. Daqui pra frente minhas frases matadoras vão ser de “quero ter um filho seu” pra pior. Quem quiser sair comigo vai ter de ouvir “posso dormir aqui?” ou ainda “acho que posso me apaixonar por você”.


E quem sobreviver a esse verdadeiro extermínio de pretendentes, vai descobrir que eu sou só mais um ser que morre de medo do amor e da convivência. Vai descobrir que falo as frases erradas justamente pra espantar as pessoas e não ter mais trabalho. Mas de verdade (e dessa vez sem medo de assustar ninguém) adoraria encontrar alguém que resolvesse correr esse risco junto comigo.

(por Tati Bernardi)

18 de abr. de 2010

Tempos de aprendizado...

Tenho me sabido tão mais. Tenho me prestado tanta atenção. Tenho gostado da minha companhia, sabe? Pra variar. Pra variar, depois de anos e anos. Tenho mais consciência dos meus pensamentos, sentimentos e movimentos. Tenho mais consciência até da minha inércia. Sei o que me faz bonita e o que é feio em mim. Sei o que me alegra e o que me dói. E tudo me completa, me constrói, me faz maior, melhor. É um tempo de morar aqui dentro e ser um bom lugar. Pra mim.

16 de abr. de 2010


"Acredito em Deus... ele está no pôr-do-sol, nas pessoas bonitas, legais, superanimadas...''

(Cazuza)

"Quando você prometeu que aquela estrela seria para sempre minha, esqueceu de me dizer o quanto seria difícil isso. Um amor em forma de estrela. Uma estrela em forma de amor. E dois seres distantes, anos luz distantes, tão próximos, que quase podiam se tocar. Você esqueceu de me dizer o quanto isso seria difícil. Não fosse essa estrela, que todo dia brilha na minha janela, eu já teria enlouquecido."

(Be Lins)

Ela desatinou

Ela desatinou, viu chegar quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela inda está sambando
Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias
Os dias sem sol raiando e ela inda está sambando

Composição: Chico Buarque  
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14 de abr. de 2010

Então...

A vida ensina, sempre. Independente de idade, sempre há descobertas e surpresas para todos nós. Nem todas agradáveis.
Sofrimento, dor e choro foram companheiros inseparáveis por um tempo. Portanto, posso dizer que, além de ter sobrevivido (e de ser um pouco exagerada), aumentei muito meu estoque de sabedoria.
Claro que algumas das coisas que digo que aprendi, na realidade eu já sabia. Simplesmente não as enxergava e precisei de muita bronca, conversa e terapia pra abrir os olhos.
Parecem descobertas óbvias, e até são, mas o caminho que me fez chegar a essas conclusões, não foi nada óbvio.
Essas são só algumas dessas descobertas nas quais prometi pensar mais daqui pra frente:
- Não posso querer que as pessoas ajam como eu agiria se estivesse no lugar delas. Assim como não posso esperar que sempre aceitem ou entendam minhas ações.
- Mesmo duas pessoas se gostando muito, não significa que elas vão conseguir ficar juntas por muito tempo.
- Se eu quero, eu posso e consigo.
- Recordar nem sempre é viver, às vezes é perder tempo.
- Um sonho alcançado nem sempre será tão legal quanto imaginávamos.
- A incerteza em relação a um desejo pode nos mostrar que tal desejo nunca tenha sido uma certeza, como se pensava.
- Não posso sempre querer entender e consertar minhas relações que não dão certo. Muitas vezes não há o que fazer e preciso me conformar com isso, mesmo que me incomode muito.
- Preciso parar de buscar o perfeito, para buscar o certo.
- Posso querer falar e desabafar, mas nem sempre os destinatários estão dispostos a me ouvir. Preciso guardar minhas opiniões só pra mim e isso não pode me incomodar.
- O tempo cura quase tudo, mas pode demorar muito a passar.
- Muitas e fortes emoções podem tirar o foco de questões mais importantes da vida.
- Pessoas que não externam seus sentimentos costumam ser mais difíceis de lidar.
- Nunca vou corresponder cem por cento às expectativas dos outros, e isso não pode me fazer sofrer.
- Inovar pode causar arrependimentos, ao contrário do que se costuma pregar por aí. O que não significa que vá permanecer sempre tudo igual.
- Maturidade não é uma questão de idade.
- Preciso aprender a ouvir mais e falar menos quando estou perto de pessoas pouco conhecidas.
- Não existe beleza padrão.
- Perguntar demais pode ser “over”, pois o perguntar não garante nenhuma verdade ou nenhuma reposta.
- Preciso parar de me preocupar com os “e se...?” da vida.
- Com o tempo as pessoas mudam (às vezes para pior), e enxergar isso em vez de se prender a uma imagem errada, é um processo complicado.
- Indecisão pode representar uma enorme perda de tempo.
- Preciso delimitar meu espaço de forma radical, já que alguns não conseguem enxergar quando preciso ficar sozinha no meu canto.
- Posso e devo ouvir opiniões e conselhos, mas a palavra final sempre tem que ser a minha, mesmo indo de encontro a tudo que me foi dito.

As tuas crises...

São muito mais movimentadas que as minhas. Eu sofro pra dentro. Tu sofre pro mundo. Eu preciso dormir. Tu, acordar.

Da menina...

Ela veio andando em sua direção. Havaianas verdes, vestido colorido, cabelo combinando. Era toda dança. Se pudesse adivinhar, diria que era samba. Mas, não a conhecia mais. Não a re-conhecia mais. No meio do caminho, ela deu meia-volta. Como se perdesse a coragem ou a vontade. E ele sentiu o coração apertar pela possibilidade dela ir, sem nem chegar. Levantou de um salto, no exato momento em que ela olhou pra trás e começou a rir daquele jeito como se sentisse cócegas em todo corpo. Algumas coisas não mudam, pensaram. Os dois. Ao mesmo tempo. E, de novo, no mesmo lugar.

E continua
(só não sei quando)

autor não identificado... tu tu tu tuuuuuuu

Aproveitem os seus avós...

Sempre digo que o que mais importa nessa vida são as pessoas. É a amizade, é o amor, é o carinho... e não digo isso de forma hipócrita. Digo porque realmente não entendo uma criatura acumular fortuna se não tiver pessoas. 
Fico me perguntando: do que adiantam as conquistas se não houver com quem comemorar? E pra que tudo isso, se a vida acaba sem aviso prévio? E mesmo sabendo que todo mundo já nasce morrendo, ninguém vem com data de validade impressa na sola do pé. Deus não manda um telegrama informando: "óh, você tem até dia tal para viver."
E é sempre assim... a morte me pega de surpresa e fico me perguntando se poderia ter feito algo diferente, se poderia ter falado alguma coisa que nao falei, se faltou algum beijo, algum abraço...
Desde a primeira surpresa, quando, de uma hora para outra me vi sem o meu melhor amigo, tento viver de uma forma que não fiquem tantas pendências... incomodo para ver amigos que se distanciam, viajo para encontrá-los e com a minha família não é diferente. 
Quando a minha avó materna exijia os almoços de domingo (pontualmente ao meio dia), lá estava eu! Cheia de sono, de ressaca, não importava como...  eu ia! Ia porque eu sabia que um dia aqueles almoços iam acabar e que ela não estaria mais me chamando às 11hs da manhã para almoçar e que eu teria o resto dos meus domingos para acordar a hora que bem entendesse e o resto, podia esperar . E se hoje eu pudesse fazer um pedido com certeza seria esse: almoçar com a minha avó num domingo qualquer! Desde que ela se foi os meus domingos são só saudade.
Hoje foi a vez da minha avó paterna me pegar de surpresa. Uma linda senhora com no máximo 1,50m de altura, cabeça completamente branca! Uma figura doce que fazia questão de ter um aparador na sala de jantar com fotos de todos os netos. Uma senhora que achava um absurdo nenhum deles comer feijão todos os dias. Uma senhora que, contrariando a minha mãe, me presenteou com o primeiro tamanco de salto (aos 9 anos!!!).
Não sei se faria algo diferente se soubesse que perderia as minhas avós antes dos 30. Eu beijei, abracei, compartilhei, briguei, perdoei e fui perdoada... amei e amo demais!
Os avós são aquela pessoas que vão te mimar, te dar colo, esteio e conceder tudo o que os pais proibem. São as pessoas que aliviam os sermões, contam histórias e passam a sabedoria que só tem, quem já viveu muito.
Só tenho a agradecer por ter tido o prazer da companhia dessas lindas e maravilhosas mulheres nessa louca e grande viagem que é a vida. E se quer um conselho, aproveita os seus avós... a gente nunca sabe qual vai ser o último almoço, beijo, feijão, abraço, sapato de salto...


11 de abr. de 2010

Estado de Espírito

Vamos deixar a hipocrisia de lado. Quando você está solteira, você deseja um namorado bacanérrimo, inveja todos os casais que vê pela frente, fica com um monte de caras cheirosos, deliciosos e canalhas (na sua opinião), sai pra lá e pra cá com suas amigas malucas que obviamente te divertem e acaba (depois de quatro doses a mais) com um discurso manjado de como está difícil achar alguém legal pra dividir a vida, dividir os medos, o café da manhã, as contas e o tédio de domingo. E o blábláblá não acaba. Nós somos poderosas, evoluídas, revolucionárias, os pobres-coitados são sempre culpados. E vamos descer a lenha: tem que ser muito homem pra ficar com uma mulher como você, independente, linda, engraçada, com texto forte, personalidade e corpão. 

Mentira minha? Tire a culpa da sua bolsa, jogue em cima do rapaz, cara paleozóico, que só quer uma figura dócil para afirmar sua masculinidade, fazer bonito na frente dos outros e poder dispensar as outras lindas e interessantes que aparecerem (logicamente, depois de beijar e iludir cada uma) com a frase mais usada no mundo: "sabe o que é? Eu tenho namorada!" 


"Hã?", você pergunta incrédula. O canalha tem namorada. E você chora pelo babaca, diz que os homens são todos iguais, nunca mais vai se apaixonar de novo (mesmo que tenha um Santo Antônio escondido em casa), se embola com namoros virtuais e não entende porque só atrai gente problemática. 


Você se reconheceu em alguma palavra até aqui? Sinto dizer, é a vida. Mas como o mundo dá voltas e um dia é da caça e o outro (oba!!) do caçador, uma certa hora todo esse material maravilhoso que você é se depara com uma pessoa incrível que te faz acreditar que amor não é marketing, nem invenção de Shakespeare. E você se sente abençoada, agradece aos céus por achar um cara tão sensível e vocês vivem felizes para sempre. 


Felizes e apaixonados até constatarem o óbvio: ninguém é perfeito. Aí meu bem, começa um outro discurso. Nem melhor nem pior, mas diferente. É reclamação que não acaba, a velha saudade da vida de solteira que bate, aquele defeito charmoso dele agora faz você ficar louca. Louca, não. Louquíssima. E você sente falta de acordar sozinha, sente falta do seu espaço, sente falta das suas amigas e das noites divertidas e vazias que vocês passavam (lógico que não eram vazias, vocês tinham umas às outras!), sente falta de não ter que ligar e dar explicação de onde você estava e o pior: começa a achar graça naquele cara que você nunca achou a menor graça. Mentira minha?

Pois é. Solteiros, casados, juntados, a questão não é o estado civil, mas a sensação que volta-e-meia volta: nunca estamos satisfeitos. A vida é feita de escolhas e em cada escolha há uma perda. E perder dói. Se você se sente plenamente realizado todos os dias com alguém que você convive há muito tempo (namoros à distância e paixões tumultuadas não estão em questão), parabéns, eu não conheço ninguém igual a você.
Porque não é fácil ficar sozinho, não é fácil viver com alguém, mesmo que seja o grande amor da sua vida. Conviver é uma arte complicada. Haja tolerância, paciência e jogo de cintura para agüentar nossos defeitos e os do outro. Viver sozinho também não é mole. 


Haja sabedoria para estar só e se sentir sempre em paz. Mas como nada nunca é perfeito, penso que a única saída é aproveitar cada momento (independente do estado civil que você se encontre) e aceitar a realidade como um presente. Porque perfeito mesmo só a imperfeição. Que faz ter sentido até o que não se explica.

(Jean Cocteau)

Não acredito em Bruxas, mas...

Só à noite você vai ser capaz de entender o significado de alguns dos pressentimentos que andaram tirando a sua tranquilidade. E pode se espantar ao perceber que as coisas podem ser muito mais simples do que parecem. Basta aceitar a ideia de que existem mais coisas do que aquelas que a gente pode ver e tocar...
 
Recado dos astros para os leoninos
O excesso de imaginação pode fazer do amor um feitiço ou um mistério. Viva o que tem que viver e esqueça as explicações lógicas...
 
A semana
Com o Sol e Marte passando por signos de fogo, você vai se sentir contaminado por um entusiasmo que pode até parecer exagerado. O céu está testando a sua maturidade. No meio de tantas promessas e tantas possibilidades, você vai se sentir obrigado a se comprometer apenas com o que sabe e pode fazer.

7 de abr. de 2010

como?

É porque quando ele vem falar comigo o coração ainda palpita ... e as pernas ainda tremem. 

merda.

SE...


Se eu fosse um mês, eu seria: Fevereiro (Férias, Calor, Praia e Carnaval)
Se eu fosse um dia da semana: Sábado
Se eu fosse uma hora do dia: Entre 21:00 e 02:00 da manhã
Se eu fosse um planeta: Mercúrio - planeta que significa comunicação física e mental
Se eu fosse uma direção: Leste, rumo ao mar.
Se eu fosse um móvel: Cama
Se eu fosse um líquido: Água, transparente
Se eu fosse um pecado: Gula, por tudo nessa vida
Se eu fosse uma pedra: Rubi
Se eu fosse uma árvore: Queria ser um pitangueira, difícil de achar hoje em dia, fruto pequeno e saboroso
Se eu fosse uma fruta: Kiwi
Se eu fosse uma flor: Do campo
Se eu fosse um clima: Calor, sol e brisa bem fraquinha
Se eu fosse um instrumento musical: Bateria
Se eu fosse um elemento: Fogo
Se eu fosse uma cor: Todas as variações de azul, do mais claro ao mais intenso
Se eu fosse um bicho: Preguiça
Se eu fosse um som: Risada de criança
Se eu fosse uma música: Mar de Gente (O Rappa)
Se eu fosse um estilo musical: MPB
Se eu fosse um sentimento: Paixão
Se eu fosse um livro: Comer, Rezar e Amar
Se eu fosse uma comida: Uma massa à carbonara
Se eu fosse um lugar: Alguma praia paradisíaca
Se eu fosse um gosto: Ácido
Se eu fosse um cheiro: Chuva
Se
eu fosse uma palavra: Impulsividade
Se eu fosse um verbo: Querer
Se eu fosse um objeto: Uma caneta
Se eu fosse uma parte do corpo: Pernas
Se eu fosse uma expressão facial: Sorriso
Se eu fosse um personagem de quadrinhos: Magali
Se eu fosse um filme: A Cidade dos Anjos (sempre acreditando no impossível)
Se eu fosse uma forma: Uma seta
Se eu fosse um número: 7
Se eu fosse uma estação: Primavera
Se eu fosse uma frase: "A dor é inevitável, o sofrimento opcional" (Mario Quintana)

Acredito que as pessoas passam a vida inteira insatisfeitas com o que têm. Dificilmente alguém consegue ser feliz por completo ou dar valor aos pequenos momentos da vida, até porque as pessoas estão sempre desejando algo maior que elas.

Todos buscam a felicidade. Uns querem a qualquer preço, mesmo que isso signifique a infelicidade de alguém. Outros prefeririam não machucar ninguém, mas num mundo tão diferente do outro não se pode ser feliz o tempo todo.

Infelizmente você vai sempre ter algo que alguém quer muito, mesmo que você pense que não é nada ou ninguém, mesmo que você se contente com o que tem, mesmo que nada te incomode. Mesmo que você ache não tem nada para oferecer.

As pessoas também querem sua paz de espírito.