O medo do desconhecido é mais antigo e batido que qualquer outra coisa em que eu possa pensar, mas quando bate à porta e se percebe que afinal esse desconhecido é mais um esquecido ou um indesejado, a coisa muda de figura e chega a hora de encará-lo. de frente. de peito aberto, com direito a silicone e uplift.
Claro que quando se percebe isso, ao mesmo tempo que se pega a espada pra seguir em frente, o medo começa a tomar toda uma outra forma e - pasme! - fica pior. Descobre-se que é medo do conhecido, mas empurrado lá pra baixo, pros confins do in(ou sub)consciente. É medo que não é real, mas que já foi um dia, e passa a ser hoje um medo com uma carga de tempo grande demais pra conseguir enfrentar de cara limpa.
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Gostava mais de quando eu tinha medo de dormir sozinha no escuro... a mãe sempre deixava uma fresta de luz e ficava segurando a minha mão, até adormecer.
10 de nov. de 2010
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