Imagine que tenha sempre uma pedra no seu caminho, certo?
Você sabe que ela tá lá, mas toda vez leva uma topada.
Burrice ou acomodação, já perceberam que no final tudo dá no mesmo?
Aí você vai vivendo de topada, inebriado com o falso impulso pra frente que, sem querer, a topada nos dá.
Agora pare tudo e pense: não é bem melhor de uma vez por todas tirar essa pedra daí?
Sim, vai ser diferente o movimento de tirá-la, afinal, seu lugar seguro é levar e sentir a topada.
É seguro porque é o que você conhece, ser bom é outra coisa.
Pois bem, estou olhando para essa pedrinha e só o fato de olhá-la já me mostra que eu sou maior que ela, até pelo ângulo noto isso, pois vejo ela de cima.
Vou tirá-la da minha rotina e vou acordar para um dia diferente, finalmente.
Às vezes são pedras.
Às vezes são pessoas.
Às vezes é um trabalho.
Às vezes é uma falsa limitação (do tipo que só a gente vê na gente).
Acho que andei esquecendo das coisas, estava ocupada, levando topadas.
Ocupada o bastante para não mudar o meu presente.
Ocupada o bastante para deixar o futuro ao sabor do vento e isso, meus amigos, só é bom na praia, de biquine, cerveja na mão e sol na fucinha.
Mas em algum momento desse últimos dias, algo em mim que é evidente e necessário falou mais alto: a vontade de me salvar.
Tenho feito isso por mim mesma nos últimos anos e garanto, sempre dá certo.
A hora é agora.
De novo.
15 de mar. de 2009
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