9 de mar. de 2009
Prego por prego, desde o começo, tudo estrategicamente planejado. Tudo errado. Como é que eu consigo ser tão equivocada? Inadequação recorrente, é isso o que sinto. Além de me pregar sozinha, ainda erro a martelada e acerto os próprios dedos, em vez dos pregos. De novo e de novo. Como pregar uma verdade em que eu mesma não acredito? Nunca aprendi nada. Cega, burra, estúpida. Traumatizo duplamente: pela repetição e pela intensidade. Muitos golpes, todos muito fortes. Alguma luz: própria imagem distorcida, refletida no espelho do teto. Uma confusão de ego com amor próprio. A morte. A ressureição.
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