Roteiro Inacabado

"O que você faria se não tivesse medo?"A pergunta visitava sua mente de minuto em minuto, em uma repetição enlouquecedora. Procurava centenas de respostas, mas, no fundo, já sabia."Arriscaria para ser feliz".E foi assim que ela resolveu.

22 de out. de 2009

Demora, mas uma hora a ficha cai...

... e a que me caiu, ainda pela manhã, foi aquela velha máxima "Quem ama, educa". Eu nunca havia pensado nesse "amor" da frase como "amor-próprio". Sempre achei que, ao me permitir cometer pequenos delitos - como fumar um cigarrinho, cabular a academia em prol de uma esticada no sofá com uma tigela de pipocas estivesse tratando bem da minha pessoa. Satisfazer minhas vontades imediatas e mimar meu próprio ser com benefícios instantâneos sempre foi, pra mim, sinônimo de amor. "Eu me permito", diria eu, me enganando, numa cena típica de mulher de malandro (sendo o malandro, no caso, a "espertalhona" aqui).

Tola.

Quem ama, educa, burra. E quem aprende a se amar se reeduca.

Sentir o que o corpo pede e atender ao pedido é uma coisa. Saber o que o corpo realmente precisa é outra, completamente diferente. Nem sempre atender à necessidade real do corpo é mais fácil do que atender ao pedido mimado da máquina viciada. Mas os benefícios são incrivelmente proveitosos e a vida pode ficar muito mais prazerosa.

Não é só de corpo que eu estou falando, obviamente. Tô falando de amor próprio em todas as situações. Em relação a si, aos outros, em qualquer tipo de relação. Tô falando de se reeducar, reaprender e começar tudo de novo. Tô falando de uma verdadeira mudança de atitude perante a vida e a si mesmo. Tô falando de renascimento.

Parei de mimar essa criancinha que vive dentro de mim. Ela continuará viva, mas muito bem educada, com hora certa pra brincar, pra estudar, pra dormir e até pra pular na cama de vez em quando.

Um comentário:

Luciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii disse...

E quando é que começa a academia, natação ou boxe??
Boooooora!