Roteiro Inacabado

"O que você faria se não tivesse medo?"A pergunta visitava sua mente de minuto em minuto, em uma repetição enlouquecedora. Procurava centenas de respostas, mas, no fundo, já sabia."Arriscaria para ser feliz".E foi assim que ela resolveu.

8 de mai. de 2009

A arte de viver...


Por vezes me chamaram de princesa, de boneca. Talvez eu seja um pouco (até o calcanhar no máximo). De resto, eu prefiro ser gente.
Gente perde e gente ganha. Gente faz certo e gente faz errado. Eu sou dessas. Dessas que tentam, pelo menos.
Eu grito valores, eu choro tristezas, eu bato no peito. Pra em seguida, mudar de opinião e de sabor de sorvete.
Mas não se engane: um dia eu também quis pregar “regras de conduta”. Aquelas aprendidas no colégio, no catecismo, no livro de etiqueta, no manual de trânsito ou no livro de receitas. Despejava julgamentos, vomitava conceitos.
Mas tempo faz a diferença. E hoje eu VIVO – assim grande. A maioria só está aqui
vivendo (assim pequenininho mesmo). Não aceito fórmulas e planilhas. Eu quero surpresas embrulhadas com fita rosa.
A protagonista da minha vida sou eu, então eu decidi fazer a melhor história. Que venha o tapete vermelho e o castelo de CARAS.
Ainda sou meio boba, ainda tenho medo de vez em quando, ainda sonho demais. Mas que venha o mundo com todo o sabor de churros de chocolate. E se em algum momento tiver gosto remédio amargo, eu “tampo” o nariz, engulo e agüento. Se der soluço? Nem ligo.
Eu tô aqui pra abraçar causas, pessoas e meu travesseiro quando uma delas me machucar de novo. É isso que eu quero: fazer os meus motivos pra estar aqui. Pisar fundo com a minha bota marron e prender o cabelo pro vento não bagunçar.

Um comentário:

Anônimo disse...

As vezes, é difícil ser a protagonista da própria vida, mas só assim pra mudar o q nos machuca e tentar abraçar a felicidade!