Roteiro Inacabado

"O que você faria se não tivesse medo?"A pergunta visitava sua mente de minuto em minuto, em uma repetição enlouquecedora. Procurava centenas de respostas, mas, no fundo, já sabia."Arriscaria para ser feliz".E foi assim que ela resolveu.

20 de nov. de 2009

Pensar menos, realizar mais


Hoje saiu um vídeo no Twitter de um pessoal surfando no Arroio Dilúvio em Porto Alegre e comecei a discutir com o Tiago Toledo a importância do risco, de arrependimento, do quanto vale viver sem se preocupar com o amanhã, a importância de se ter planos para o futuro, etc.

O risco é aquele frio na barriga, a dúvida entre o certo e o errado. Tem aqueles que arriscam a sanidade emocional por um amor, outros arriscam a família que é abandonanda em troca de uma paixão avassaladora, tem aqueles que arriscam o emprego em troca de um final de semana na praia, tem aqueles que arriscam tudo o que tem na bolsa e tem aqueles que não arriscam nada.

Quem está certo? Quem está errado? Ninguém!

Errados são os que não se fazem felizes. Estão errados os covardes, os fracos de caráter, aqueles que fogem de entendimentos porque acham que suas conclusões são sempre as corretas. Estão errados os que não se divertem, os que julgam e também os que tem medo do julgamento. Estão errados aqueles que não buscam seus sonhos, não buscam seus amores. Estão errados aqueles que não se permitem viver coisas novas e ficam apegados à coisas ou pessoas que já passaram porque não entendem que passado é passado, guardamos só o que foi bom.

Porém estão certos aqueles que se divertem, aqueles que sempre tem uma palavra de apoio para um amigo, aqueles que são parceiros para uma aventura, aqueles vão atrás das suas vontades, dos seus sonhos (por mais descabido que seja). Estão certos aqueles que não tem vergonha de dizer que está muito aí para o que o outro sente, os que dizem: "eu te amo" "volta para mim" "estou arrenpedido". Está certo quem tem consideração, quem tem carinho, amor e respeito por si e pelo próximo.


Faz algum tempo, me disseram que todos somos suicídas em potencial, à princípio achei que era exagero e então me explicaram que todos nós fazemos coisas que inevitavelmente, um dia, nos levará à morte (os fumantes, os que bebem e dirigem, aqueles que se arriscam em aventuras radicais), ou seja, fácil é morrer, difícil é viver e viver bem! Mais difícil ainda é se fazer feliz... por isso faça planos para futuro, porém viva como se fosse morrer amanhã. Pois a cada dia que passa mais me convenço do quanto vale à pena pensar menos, fazer mais.

Acho que é mais ou menos assim que nos fazemos felizes. Abandonando padrões, criando a própria história e já que cada escolha é uma renúncia, é inevitável que haja arrependimentos pelo caminho e isso faz parte do risco!



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